Falta de motivação está em alta nas organizações. Quais serão os motivos? Imprimir
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Escrito por Cássia Maria Batista Santos   
Qua, 08 de Outubro de 2008 21:00
A falta de motivação no trabalho vem aumentando a cada dia em várias organizações.

São vários os motivos que levam funcionários a se sentir desmotivados, cansados, excluídos, incapazes.
Hoje, temos um perfil profissional centralizador e controlador por parte de líderes de equipe. Pessoas são discriminadas, excluídas, tidas como incapazes, insuficientes e simplesmente trocadas nas organizações por motivos fúteis e inexplicados.

Muitos gestores preferem vestir seus olhos com antolhos a ver a capacidade intelectual de muitos funcionários, preferem centralizar sua visão em apenas um ou dois que estão na mira a ter que compartilhar e interagir com um grupo maior de pessoas. Isso se chama comodismo!

Em decorrências dessas atitudes, cada vez mais o perfil profissional do trabalhador tem se tornado apático, desanimado, desmotivado. Muitos profissionais altamente capacitados e dispostos estão se dirigindo aos seus locais de trabalho empurrados por uma força descomunal, única e simplesmente para cumprir um ritual de horários e funções.

Não há garra, não há ânimo, não há força e nem vontade! Estar em uma organização onde não se tem o mínimo de estímulo e incentivo torna-se a cada dia mais torturante e desmotivador.

É necessário que as organizações revejam esta postura desinteressante! É preciso criar subsídios para o desenvolvimento do funcionário dentro da instituição. Muito pode ser feito, é simples, basta que a organização passe a adotar a postura de feedback com seus funcionários. Ouvir é preciso! Observar, mais ainda!

Quando uma organização começa a perceber estagnação ou fraqueza por parte dos funcionários é preciso rapidamente investigar as causas dessa queda de ânimo e produção. Muitas vezes basta uma simples mudança de postura organizacional, um simples ouvir, um simples bom dia, ou obrigado, para que as coisas comecem a tomar rumos distintos.


Infelizmente, hoje, as organizações buscam somente resultados e resultados. O capital humano está dando lugar ao capital financeiro. E a vaidade, a ganância, e a obstinação pelo sucesso tem tornado muitos líderes e "liderados" cruéis e destruidores de carreiras e vidas.

Cássia Maria Batista Santos
Pedagoga
Especialista em Gestão de Pessoas.
 

Autor deste artigo: Cássia Maria Batista Santos - participante desde Qui, 02 de Outubro de 2008.

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