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Edições Anteriores 18 O crescimento dos cursos tecnólogicos
O crescimento dos cursos tecnólogicos PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Hélio Rosetti Jr   
Qua, 16 de Junho de 2004 21:00

O ensino superior no Brasil está experimentando um grande crescimento nas graduações de modalidade tecnológica. Centros de Educação Tecnológica estão sendo implementados em todo o país, propiciando aos estudantes a opção de graduação mais específica, em atendimento às demandas do mundo do trabalho.

Os dados do MEC-INEP, para o período de 2000 a 2002, mostram que os cursos de tecnologia cresceram 74,7%. No mesmo intervalo de tempo, todas as modalidades de graduação no país tiveram uma elevação do número de cursos de 36%. Isso indica que existe uma enorme demanda pressionando as academias brasileiras por modalidades de graduação mais focadas em áreas do saber.

A rede de ensino superior mais atenta a essas novas necessidades do mercado é a particular. Dessa forma, as instituições privadas vêm liderando a oferta de novos cursos de tecnologia no ensino superior.Conforme o INEP, do total de cursos tecnológicos brasileiros em 2002, 23% são federais, 9% estaduais, 2% municipais e 66% são ministrados em instituições da rede particular de ensino superior. Conseqüentemente, essa liderança também acontece na totalidade dos alunos matriculados. No conjunto das matrículas em graduações tecnológicas no ano de 2002, a rede federal ficou com 21%, a estadual com 17%, as instituições municipais 2% e a rede particular com 60% do universo de 81.348 alunos efetivamente matriculados.

As áreas mais atendidas pelos cursos superiores de tecnologia são "Ciências, Matemática e Computação" com 42% dos cursos, "Engenharia, Produção e Construção" com 26% e "Ciências sociais, Negócios e Direito" com 17% dos cursos superiores de tecnologia no país.

A exigência por formação superior tem sido a tônica na seleção de pessoal para as empresas que atuam num contexto de elevada competitividade. A baixa escolaridade e o treinamento rápido não são mais suficientes para o trabalho com tecnologias avançadas. Assim, a formação universitária mais objetiva surge como uma oportuna via de formação do profissional para as organizações modernas.

Em países como a Espanha e os Estados Unidos aproximadamente 40% dos cursos universitários são de modalidades específicas, visando melhor preparar o profissional que já atua no mundo do trabalho. O Brasil ainda tem muito que avançar na formação acadêmica dos trabalhadores, buscando uma atuação competitiva das empresas e dos produtos nacionais. As crescentes demandas por modalidades de cursos universitários mais afinados com o mercado são sinalizadores importantes para a reforma universitária na perspectiva de uma ação acadêmica mais voltada para as necessidades das organizações.

 
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