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Revista
174 Linguagem, Termos e Expressões
| Linguagem, Termos e Expressões |
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| Escrito por Juliana Gaedke de Barros |
| Qua, 01 de Outubro de 2008 21:00 |
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Através da linguagem é possÃvel a comunicação das pessoas umas com as outras, utilizando a fala (conversando com outras pessoas), a escrita (colocando no papel o que pensa de algo) ou outras convenções (sÃmbolos usados em placas que transmitem uma determinada mensagem). A linguagem escrita para os foi substituÃda pelo braile que táctil, assim como a fala é substituÃda pela lÃngua de sinais para os surdos/mudos. A linguagem é a forma de comunicação dos seres humanos, que se pode utilizar ora a linguagem oral, ora a escrita, ora a táctil, etc. A forma de expressar-se de cada povo pode determinar sua cultura, tornando sua lÃngua influente, embora palavras tÃpicas de determinadas regiões e povos não sejam "traduzidas" nos dicionários e causam estranheza para pessoas de outros estados. Assim, muitos termos, palavras e expressões tÃpicas de um estado ou região. Como por exemplo: "marruá" para os nordestinos (Melo, 1997, p.12) é o mesmo que "boi" para os gaúchos. Algumas palavras podem ter a escrita diferentes , mas tem o mesmo sentido. O Rio Grande do sul recebeu muitas influências em sua linguagem, tanto por parte dos colonizadores alemães, assim como espanhóis e italianos. Também recebeu influência dos negros, portugueses e de paÃses e estados que fazem fronteira com o Estado, como castelhanos e catarinenses. A linguagem pode ser tÃpica de um estado, uma junção de diferentes culturas. Quem nunca ouviu um gaúcho falando expressões do tipo: "Vivo como cavalo de contrabandista" (rápido, esperto), "esfarrapado igual poncho de gaudério" (roupa com rasgões, furos). PossuÃmos algumas palavras tÃpicas do estado como pingo (cavalo), chimarrão (bebida tÃpica do estado), carreira (corrida), bagual (cavalo arrisco), galpão (pequena casa, depósito), quebra-costela (abraço), canha (aguardente, cachaça), entre outras. Para finalizar não podemos deixar de lado o nosso tradicional: "Mas que barbaridade, tchê!". É gratificante sabermos que possuÃmos uma linguagem tão rica, dentro de um paÃs extremamente diversificado como Brasil. Acadêmica Juliana Gaedke de Barros, Pedagogia Anos Inicias do Ens. Fund. - UNISC |
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