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SARESP E PNLD: A Heterogeneidade Constitutiva do Discurso da Leitura PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Sílvia Cristina Rossito Baggio   
Qua, 10 de Setembro de 2008 21:00
SARESP E PNLD: A Heterogeneidade Constitutiva do Discurso da Leitura

Sílvia Cristina Rossito Baggio
UNIFAC - Faculdades Integradas de Botucatu
Mestre em Lingüística Aplicada
Universidade de Taubaté - UNITAU
Doutoranda em Ciências da Educação
Universidad Tecnológica Intercontinental - UTIC - PY

Resumo

O presente trabalho desenvolvido com professores de 4ª séries do Ensino Fundamental da rede estadual do município de Botucatu (SP) teve como objeto de pesquisa a análise do discurso do mau desempenho de alunos concluintes do Ciclo I do nível de ensino fundamental no Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar (SARESP). O corpus de pesquisa constituiram dois livros didáticos de Língua Portuguesa escolhidos por escolas da rede pública estadual da Diretoria de Ensino de Botucatu e que constam do Guia de escolhas do Programa Nacional do Livro Didático - PNLD/2004 e o quadro de habilidades requeridas pelo SARESP do ano de 2003e questionário respondido por professores participantes e não-participantes do SARESP. Análises concluíram que os livros didáticos não contemplaram todos os gêneros textuais abordados na avaliação e que as questões eram estruturalmente diferentes entre si. Foi possível concluir também que as políticas institucionais são constitutivamente heterogêneas, abrigando um discurso político e um fazer pedagógico incongruentes.

Palavras-chave: Análise do Discurso - SARESP - Livro Didático.



1. Introdução

É consenso nos meios acadêmicos e midiáticos que a leitura passa por uma crise. Buscando entender as possíveis causas para a referida crise, elegeu-se como objeto de pesquisa a análise do discurso do senso comum do mau desempenho de alunos concluintes do segundo ciclo do Ensino Fundamental I no Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar - SARESP.
Uma das razões para o propalado desinteresse dos alunos pela leitura parece estar relacionada aos textos encontrados em salas de aula. Por estar distante da realidade dos alunos, conteúdo dos textos que compõem os livros didáticos não atendem aos seus interesses. Normalmente, constituem fragmentos de obras literárias, em linguagem que o aluno não domina e tratam de uma realidade da qual ele ainda não faz parte. Os textos vêm, em sua maioria, descaracterizados e desprovidos de sua função social, tornando-se apenas um elemento de ensino, de natureza intra-escolar. Outra razão que agrava o problema de interesse pela leitura são a escolha e a utilização de livros didáticos em sala de aula.
As pesquisas na área de leitura apontam que a escola tem papel fundamental no desenvolvimento e aperfeiçoamento da linguagem das futuras gerações, sendo sua função ensinar os gêneros discursivos que o sujeito não é capaz de aprender sozinho, necessitando serem esses o centro da atividade pedagógica.. Essa preocupação confirma-se por meio da leitura dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
O presente trabalho propõe investigar as causas para um possível descompasso existente entre a avaliação realizada com os alunos da rede pública do Estado de São Paulo, por meio do SARESP/2003 e o ensino de leitura. Formularam-se duas hipóteses para a presente pesquisa. A primeira hipótese para o descompasso é que a incongruência entre as questões de leitura que compõem a avaliação e os livros didáticos adotados pelas escolas da rede estadual, pertencentes à Diretoria de Ensino de Botucatu, município do Estado de São Paulo. A segunda hipótese é que a posição assumida pelo professor ante a avaliação do SARESP, contribui para a possível incongruência. Foram formuladas as seguintes perguntas de pesquisa: 1) O ensino de leitura visa ao SARESP?; 2) O livro didático como material de apoio objetiva o referido sistema de avaliação?; 3) Quais são as representações que os professores cujos alunos se submetem ao SARESP fazem dessa avaliação?
O corpus escolhido para a análise constitui-se pelo quadro de habilidades requeridas pelo SARESP do ano de 2003 e dois dos seis livros didáticos adotados por escolas da rede estadual da referida Diretoria de Ensino e que constam do Guia de escolhas do Programa Nacional do Livro Didático - PNLD/2004.
Como fundamentação teórica foram utilizados alguns conceitos da Análise do Discurso de linha francesa, como forma de observar se há regularidade discursiva na política educacional brasileira.


2. SARESP e Livros Didáticos: consonância ou descompasso?


Os livros utilizados para a referida análise do corpus foram: Língua Portuguesa (ORCHIS et al, 2001), doravante denominado L1 e Construindo a escrita: textos, gramática e ortografia (CARVALHO, C.S. et al, 2001), denominado L2 . A avaliação do SARESP/2003 será chamada S03.
Os referidos livros afirmam fundamentar-se em métodos construtivistas e na proposta de letramento. Estruturalmente, o L1 apresenta-se composto por unidades temáticas constituídas por um texto principal com interpretação e textos suplementares para análise gramatical, ortografia e redacional. Já L2, encontra-se dividido em duas partes. A primeira parte, composta por aproximadamente cinqüenta páginas, aborda textos (leitura e interpretação), a segunda parte, destinada a análise gramatical e ortografia compõe-se de aproximadamente cento e sessenta e sete páginas, trazendo diversos tipos de textos com o intuito de abordar o conteúdo anteriormente mencionado. Para o presente trabalho, analisou-se somente a parte um por destinar-se à leitura e interpretação, como afirmam os autores.
Os gêneros textuais utilizados na avaliação do SARESP/2003 foram: texto narrativo, texto informativo, notícia, propaganda, instrucional, história em quadrinhos e gráfico.
Nas tabelas que se seguem estão demonstrados os gêneros textuais pedidos, as habilidades exigidas pelo SARESP e a título de exemplificação uma questão de leitura de cada material analisado, seguindo as siglas anteriormente mencionadas.


Apesar de parecer um exercício simples, por ser o conteúdo pontuação introduzido desde o início da alfabetização, os resultados da avaliação de 2003 demonstram que a quantidade de acertos foi bem inferior à média de 50%: 34,2% a nível de unidade escolar e 37,3% a nível estadual para o período da manhã e apenas 25,7% e 36,5%, respectivamente, para os alunos do período da tarde. Aparentemente, tal resultado deve-se à tradição de não se explicar os sentidos da pontuação aos alunos quando o referido conteúdo é abordado.


Apesar do L2 não apresentar nenhuma questão específica para essa habilidade, os autores mencionavam o tema do texto trabalhado na introdução das questões de interpretação de textos. L1 apresentou em todas as suas unidades apenas uma questão que focasse essa habilidade em textos narrativos.
Os livros parecem não demonstrar preocupação com o desenvolvimento dessa habilidade de leitura por parecer óbvia, mas de acordo com os resultados do SARESP/2003 a porcentagem de acertos desse tipo de questão ficou em 50% em nível de unidade escolar e 59,7%, em nível de Estado para os alunos matriculados no período da manhã e, respectivamente, 31,4% e 23% para os alunos do período da tarde, o que evidencia a necessidade de um trabalho mais aprofundado e constante de tal habilidade.


O gênero propaganda é muito veiculado pelos meios de comunicação e está presente no cotidiano da maioria dos brasileiros mas, apesar disso (ou talvez por isso), os livros didáticos analisados nada (como em L1) ou muito pouco trabalham com o referido gênero (L2). No caso específico desta questão, além do contato prévio com o gênero, a criança necessitaria ter conhecimento de mundo para, em L2, identificar o que é e que tipo de esporte radical seria praticado pelos bebês. No caso de S03, é necessário o conhecimento do que vem a ser garoto propaganda, bem como de que o "Elefante Jotalhão", personagem de Maurício de Sousa, representa a referida marca.
Os demais gêneros textuais solicitados na avaliação do SARESP/2003 - texto instrucional, história em quadrinhos e gráfico - não constam em nenhum dos livros analisados na parte destinada à leitura e interpretação de textos.
Apesar das constantes avaliações a que são submetidos os livros didáticos pelo PNLD, com o objetivo de melhorar a qualidade dos mesmos e aproximá-los do Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa - PCN-LP, nota-se que os livros didáticos ainda apresentam-se como uma miscelânea de gêneros descaracterizados e mau trabalhados. Ainda a maior concentração e variedade de gêneros destina-se ao ensino de gramática.
Após a análise das atividades de leitura dos livros didáticos selecionados e as habilidades do SARESP, houve a necessidade de ouvir os professores e observar os procedimentos por eles utilizados para a escolha dos livros didáticos e também, o conhecimento e posicionamento que adotam ante ao SARESP e ao processo de escolha do material didático que será utilizado no decorrer dos três anos subseqüentes à sua escolha.


3. Professores, Livros Didáticos e SARESP: heterogeneidade de discursos?


Na obtenção das informações necessárias, elaborou-se um questionário composto de cinco questões que foram respondidas por sete professoras de uma escola estadual do município de Botucatu que vem sendo elencada em primeiro lugar na diretoria de Ensino a que pertence na avaliação do SARESP.
Para a análise do corpus foram utilizados alguns conceitos da Análise do Discurso de linha francesa - AD. A escolha da referida teoria serviu para explicar o que há de implícito dentro do explícito nos discursos apresentados.
Foram analisadas a relação constitutiva entre discurso e sujeito, a representação que os professores fazem do SARESP e a heterogeneidade do discurso político-pedagógico.


3.1 SARESP: uma avaliação de professores?

Percebeu-se na análise dos questionários, alguns aspectos relevantes: as respostas dadas à segunda questão - O que você pensa sobre o SARESP? - não diferiram muito, como é possível constatar pelos trechos destacados a seguir:
P2 ? É uma forma do governo avaliar a clientela escolar, e também uma auto-análise do professor quanto à sua metodologia,(...)

É possível observar como P2, embora legitime a avaliação institucional e externa como instrumento de averiguação da eficácia do serviço oferecido pelo Estado aos alunos, qualifica essa avaliação como instrumento que tem por objetivo suscitar nos professores a auto-avaliação.

P7 ? Que ajudou e nos ajuda muitas vezes a rever o conteúdo trabalhado em sala de aula.

Se, no segmento anterior, P2 menciona os alunos, neste segmento, embora atribua ao SARESP a característica de muitas vezes ter ajudado e ajudar professores a reverem o conteúdo desenvolvido em sala de aula, P7 não se refere aos alunos. Ainda que tenha atenuado sob o termo "ajudar", P7 atribui à avaliação o caráter de instrumento cuja abrangência atinge o professor.

P3 ? Levou o professor pensar sua metodologia em sala de aula.

Se no discurso de P7 os efeitos da avaliação sobre o professor ficam menos evidentes, o que estão pressupostos no termo "ajudar", no discurso de P3 também não se observa a referência aos alunos, como se o SARESP tivesse sido elaborado para os professores e tivesse sido aplicado a professores e não a alunos.

P4 ?É um sistema que levou o professor a repensar sua postura e metodologia em sala de aula.

Observe-se como P4 tal qual P3 atribui à avaliação institucional uma função de instrumento que suscitou uma reavaliação de seus procedimentos e de suas metodologias.
Como se pôde observar, os discursos dos professores cujos alunos se submetem ao SARESP se responsabilizam pelo resultado apresentado por eles. A afirmação de que suscita a reflexão sobre o seu fazer pedagógico leva à conclusão de que admitem a ineficácia de seus procedimentos em relação ao ensino de seus alunos.
Os professores parecem revelar um senso comum que enuncia o insucesso do ensino brasileiro além de comprovar que nas constantes reestruturações e reformas no ensino brasileiro, houve um apagamento da figura do professor e um fortalecimento da figura do Estado como detentor, legitimador e fonte do saber.


3.2 E a autonomia do professor?

Ao reproduzirem o discurso oficial do Estado, as professoras, sem ter consciência, parecem demonstrar a incorporação da ideologia dominante, reafirmando a posição de inferioridade e incapacidade de gerir, controlar e decidir sobre sua prática pedagógica.
Esta afirmação escamoteada de incapacidade de decisão pode ser observada ao se analisar as respostas dadas à quarta questão - Quais são os critérios de que você se utiliza para a escolha dos livros didáticos que adota?

P2 ? Os livros que chegam para a escolha na escola já foram submetidos à avaliação no PNLD (...). O professor não tem escolha pessoal.

Ao relatar tal situação, P2 demonstra mais uma vez que a autonomia do professor está sendo colocada em questão. P2 é categórica ao afirmar que não é permitida a escolha do material com o qual irá trabalhar em sua sala de aula.

P3 ? Os livros já vêm pré-escolhidos (...)
P4 ? Os livros vêm pré-escolhidos (...)
P6 ? Os livros já vem pré-indicados.
P7 ? Eles já vem para nós pré-escolhidos.

Observe-se que P3, P4, P6 e P7 demonstram que há um cerceamento de seu direito de escolha, uma vez que, oficialmente, todos os professores da rede pública devem ter acesso aos exemplares que compõem a lista de livros analisados pelo Programa Nacional do Livro Didático - PNLD/MEC .

P5 ? Os livros já vem pré-escolhidos, nem sempre são aqueles que o professor desejaria usar.

Apesar de P5 também afirmar que os livros já são pré-escolhidos por outrem, acrescenta um outro dado, que mesmo quando podem escolher, os livros que chegam para seu trabalho, não são os que foram escolhidos.
Segundo informações que compõem os manuais do PNLD (BRASIL,2002, p.141), o professor tem a liberdade de escolher o livro didático que melhor se adequa à realidade de sua clientela e à sua formação, à seu estilo de trabalho. Em nenhum dos documentos pesquisados e estudados, encontra-se a menção de que Diretorias de Ensino ou supervisores de ensino, ou mesmo coordenadores e diretores tenham que pré-selecionar livros para que os professores escolham apenas os recomendados com distinção. Ao contrário, espera-se que o professor, ao receber formação adequada e atualizada, gradativamente, passe a escolher e utilizar os livros que possuem distinção, por estarem mais condizentes com os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN.
Pelo discurso das professoras elas não mais têm autonomia de escolha, pois a Diretoria de Ensino pré-escolhe, dentre os que são recomendados com distinção pelo Programa Nacional do Livro Didático (maior grau dentre a classificação do PNLD), quatro ou cinco coleções que as professoras têm a ilusão de estarem escolhendo.
Na terceira questão, seu fazer pedagógico com relação à leitura visa ao SARESP?, uma das professoras menciona:

P1 ? Nem sempre. Atualizo a classe conforme as informações e boatos que ouço na época.

A tal declaração, pode-se indagar de onde ou por parte de quem viriam as referidas informações e os referidos boatos? Ao obtermos tal resposta é possível perceber a voz do outro no discurso de P1, demonstrando sua preocupação (muitas vezes inconsciente) de igualar as condições para o desempenho na avaliação oficial do Estado, ou pelo menos de se tentar fazê-lo. Esse outro se refere ao coletivo, ao social, isto é, o que se considera como padrão para um determinado grupo, para uma determinada sociedade.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo estabelecido o tema como leitura realizada por alunos do nível de ensino fundamental, esta pesquisa delimitou esse tema no desempenho em leitura de alunos concluintes da 2ª série do 2º ciclo, correspondente à 4ª série do Ensino Fundamental 1, focalizando o seu desempenho no Sistema de Avaliação do Rendimento dos alunos do Estado de São Paulo, mais conhecido como SARESP.
O problema deflagrador deste estudo foi o discurso disseminado na sociedade que enuncia o mau desempenho dos alunos nessa avaliação, denotando a existência de um descompasso entre a avaliação realizada por meio desse instrumento com os alunos da rede pública do Estado de São Paulo e o ensino de leitura.
A hipótese de onde partiu este estudo de que havia uma dissonância entre a avaliação e os livros didáticos adotados pelas escolas da rede estadual, pertencentes à Diretoria de Ensino de Botucatu, município do estado de São Paulo foi comprovada.
Quanto à relação existente entre os livros didáticos e as habilidades exigidas pelo SARESP, observou-se que apesar de o MEC, por meio do Programa Nacional do Livro Didático - PNLD, buscar uma melhoria na qualidade dos livros didáticos, aproximando-os dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN, o estudo demonstrou que os livros ainda apresentam lacunas quanto à inclusão de gêneros discursivos diversificados e à abordagem a eles destinada. Dessa forma impossibilita duplamente o fazer pedagógico: por parte do professor inviabiliza um trabalho que leve ao desenvolvimento das habilidades de leitura; ao aluno, dificulta a aquisição das estratégias de leitura requeridas pelo SARESP.
A análise comparativa entre as questões de leitura e o SARESP demonstra o descompasso entre a prova e o livro didático e, portanto, entre a prova e o ensino de leitura. O questionário comprova que o descompasso não está entre os procedimentos definidos pelos professores e o conteúdo da avaliação, mas entre duas políticas, a da avaliação e a da distribuição dos livros didáticos, portanto por um discurso institucional escolar heterogêneo.
Quanto à representação que os professores fazem do SARESP, percebeu-se que os mesmos o vêem como um instrumento de avaliação de sua prática docente, esquecendo-se de que este se constitui num processo de avaliação do desempenho do aluno.
Os caminhos trilhados por esta pesquisa levam à conclusão de que o fazer pedagógico é perpassado por diferentes vozes e a dissonância entre as políticas educacionais ocorrerem em âmbito federal. Os discursos dos professores analisados deixam transparecer a descrença nas políticas educacionais, invertendo e ilegitimando o real foco do sucesso ou insucesso nas avaliações institucionais.
A relevância desta pesquisa está no fato de se procurar alertar o professor de que ele não é o único responsável pelo insucesso de seus alunos no SARESP, fazendo emergir as várias vozes que constituem essa trama discursiva sobre o SARESP, vozes essas que se traem e trazem, à revelia, as relações de poder-saber, os efeitos ideológicos constitutivos e, portanto, que fazem desse discurso um "fazer político".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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Autor deste artigo: Sílvia Cristina Rossito Baggio - participante desde Sex, 21 de Março de 2008.

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