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Escrito por Inácio José Feitosa Neto   
Qua, 16 de Abril de 2008 21:00
A Colação de Grau é um ato solene de conclusão dos cursos superiores no Brasil. É o momento de realização não somente dos Senhores Formandos, mas de suas famílias, da sociedade e do país.

A educação continua sendo o único instrumento de formação de uma sociedade. Ela é mais importante do que quaisquer objetos de valoração do ser humano. Nada deve ser comparado à obtenção do conhecimento. Este é um bem maior, único, indivisível e o resultado do investimento material e imaterial de poucos.

Infelizmente nosso país não proporciona ao seu povo condições dignas de acesso à educação de qualidade. A educação direito de todos é dever do Estado segundo a Constituição de 1988, mas não tem sido objeto do interesse dos nossos governantes.

Fala-se muito em educação, mas planeja-se pouco e se executa quase nada. Os investimentos em escolas, em professores, em livros são ínfimos. Daí as vergonhas nacionais presentes nos três poderes da República Federativa do Brasil e em nossa sociedade. Precisamos combater o “jeitinho”, o “arrumadinho”, o “apadrinhamento” e a total falta de ética de vários setores de nossa sociedade.

Não é possível admitirmos o Nepotismo em pleno século 21. O Estado não pertence a grupos; ele pertence ao nosso povo, para dele gozar de direitos e de obrigações. Precisamos valorizar os bons profissionais. Precisamos fortalecer a ética, a moral, a honestidade. Precisamos em síntese reconhecer o esforço de quem “suou a camisa” para conseguir o grau universitário.

A inclusão social é algo ainda temerário em nosso país. Nossas favelas, nossa saúde, nossos presídios e outras mazelas sociais estão a “olhos vistos”. Basta adquirirmos um pouco de conhecimento para enxergarmos o que está por trás da violência de nossas cidades. A educação é o melhor “colírio” para a “cegueira social”.

A educação ainda é um bem caro, infelizmente. Um bem escasso e desprezado. Mas, é o nosso maior patrimônio. Temos que continuadamente estar renovando nosso conhecimento. Hoje - para se formar um cidadão com condições dignas de educação, saúde, lazer e esporte - calcula-se a cifra de duzentos mil reais para a classe média. Imaginemos o quanto as famílias e os formandos são merecedores de aplausos.

Cada Pai, ou aqueles que desempenharam essa missão, é parte importante na formação educacional de um brasileiro. Principalmente diante do cenário visto acima. Mas, não devemos baixar “a guarda”. Precisamos seguir em frente de cabeça sempre erguida. Precisamos - como diz Capiba - sermos “madeira de lei que cupim não rói”. Queira ou não queiram os que atentem contra o bem estar da sociedade brasileira.

Cada um dos Concluintes de um curso superior no Brasil carrega a esperança de milhares de jovens excluídos. Daqueles que não possuem nenhuma expectativa profissional, pois o desemprego estrutural torna seus sonhos em pesadelos.

Vivemos, nesse momento, novos sonhos, que devem ser transformados em ações imediatas, para não repetirmos os erros das gerações anteriores à nossa: de “um país do futuro”. Nossos presídios precisam ser substituídos por salas de aulas. Precisamos transformar o favelado em cidadão, em futuros médicos, administradores, arquitetos etc. É por isso que digo: tudo começa e termina na educação!
 

Autor deste artigo: Inácio José Feitosa Neto - participante desde Seg, 13 de Novembro de 2006.

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