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A Hora e a Vez das Extensões PDF Imprimir E-mail
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Escrito por José Reus dos Santos   
Qua, 21 de Novembro de 2007 21:00
A Hora e a Vez das Extensões
Segundo alguns analistas, até 2008, em torno de seiscentas instituições de ensino superior (1/4 das existentes) irão fechar as suas portas. A situação é grave. A graduação encontra-se numa fase de total crise, pois ela é o carro-chefe da atividade de ensino superior no país.

Diante de um quadro tão difícil para as entidades particulares, fontes alternativas de recursos tem que ser pensadas.

Nesse sentido, várias instituições já se deram conta que os cursos de extensão podem se constituir em meio alternativo importante para o custeio de suas despesas.

Utilizando a sua própria estrutura, com baixo investimento, preço acessível e pequeno prazo de duração, as extensões podem se tornar um filão bem interessante para as faculdades particulares. Esses cursos atingem parcela do mercado não abarcado por outras modalidades de cursos superiores. Donas de casa e aposentados, por exemplo, podem ser atraídos à universidade através dos cursos de extensão.

Sendo encarada com profissionalismo e interesse, elas podem ser tão viáveis como os cursos de pós-graduação. O problema é que as IES centralizam muito na graduação sua expectativa de retorno financeiro. No entanto, o mercado para esses cursos está em total crise, já que, segundo o MEC, 43,8% das vagas do ensino superior está ociosa. Ou seja, quase a metade das vagas ofertadas pelos cursos superiores não são preenchidas. A situação é alarmante e deve ser encarada com seriedade pelas IES.

As faculdades têm condições de explorar o mercado de cursos rápidos. Além do que não podemos aceitar que os "cursinhos", que se espalham pelo país, sejam os únicos promotores de eventos deste naipe no mercado. As faculdades podem oferecer os mesmos serviços com maior qualidade e, ainda, com status acadêmico. Com certeza um certificado emitido por uma IES valeria tanto quanto aquele fornecido pelos "cursinhos", mesmo que especializados.

A questão deve ser pensada pelos gestores das particulares.

Instituições superiores como a PUCPR, Universo e ULBRA, por exemplo, ofertam uma quantidade significativa de cursos de extensão. Outras, todavia, parece que ainda não perceberam as possibilidades que este mercado pode oferecer. A atividade de extensão pode ser melhor explorada. Isso é certo! Ela pode dar retorno na medida do interesse e da competência de cada IES. Lembrando a crise no setor, está mais do que na hora de pensarmos nesse assunto.


José Reus dos Santos é professor, advogado, pesquisador institucional e coordenador de eventos de extensão.

 

Autor deste artigo: José Reus dos Santos - participante desde Seg, 15 de Agosto de 2005.

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