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A difÃcil escolha da mochila escolar |
Escrito por Adriane Branco Folkis |
Qua, 14 de Fevereiro de 2007 21:00 |
Certamente, decidir qual é a mochila escolar ideal para a criança não é uma tarefa fácil. Vários fatores dificultam esta decisão. As primeiras dificuldades começam na compra da mochila. As ofertas são muitas. Os pais, na hora da escolha, são bombardeados com as mais diversas marcas e modelos que vão desde as mais baratas até aquelas que são absurdamente caras. Ser mais cara não significa ser melhor: à s vezes são modismos que apelam para o interesse infantil apresentando seus heróis e heroÃnas, nem sempre bons exemplos de comportamento (eles são exterminadores, maus, monstros, mal-educados, mentirosos etc.). O tamanho e o modelo a ser comprado também é outro problema: comprar a pequena, a média ou a grande? A mochila que será carregada nas costas ou aquela que será puxada através de rodinhas? Se levada à s costas poderá ser pesada para a criança ou, se com rodinhas, poderá ser um trambolho para ser locomovida. A compra da mochila deve ter como princÃpio o bom senso. Não há como evitar as apelações do comércio e o interesse das crianças. Todavia, após a decisão da escolha na hora da compra, existem outros aspectos a serem considerados. Um deles é o peso que a criança deve suportar ao carregar em sua mochila. Nesse caso o bom senso deve estar novamente presente, tanto por parte dos pais como dos professores. Algumas mochilas, além de portarem o material que será levado à escola, são verdadeiros hospitais de emergência: a criança leva de casa um arsenal de possÃveis necessidades para prováveis (ou improváveis) emergências. O lanche, à s vezes, é suficiente para alimentar a classe toda: um pacote de bolacha salgada, um pacote de bolacha doce, o suco, o iogurte, as frutas (Ei, você está esquecendo o pão com presunto e queijo!). Se não bastasse isto, a criança carrega, ainda, seus brinquedos favoritos. Os especialistas têm alertado para os perigos de lesões ocasionadas pelo fato de a criança carregar mais peso do que efetivamente suporta. O bom senso deve existir, também por parte da escola. O volume de tarefas a serem realizadas pela criança não pode exceder a sua capacidade de realizá-las e de carregá-las. Tarefa não é castigo, mas um exercÃcio de reforço ao trabalho de sala de aula que pode e deve ser prazeroso. O equilÃbrio na quantidade da tarefa a ser realizada deve ser considerado. Se vários professores, ao mesmo tempo, encaminharem livros e cadernos para as crianças realizarem suas atividades no lar, o esforço para carregá-los já é o primeiro passo para o desânimo diante das tarefas a serem realizadas. As dificuldades podem ser minoradas se, ao tomarmos as decisões para saná-las, considerarmos os vários aspectos que as envolvem. Em tempo: há muitos pais que carregam, para a criança, um peso que eles mesmos têm dificuldade para suportar. |
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