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Escrito por Graziele De Nazaré Moreira   
Qua, 01 de Novembro de 2006 21:00

A motivação tem sido alvo de muitas discussões. No campo clínico, quando se estudamos doenças como depressão. Na educação, voltada para os processos de aprendizagem. E, nas organizações, buscando obter um maior rendimento dos profissionais que formam o quadro de uma corporação.

Algumas explicações relativas à motivação apresentam-se sob reflexões filosóficas, como a concentração de nossa existência no momento presente, desprendendo-se, a grosso modo, das idéias passadas e do porvir, que roubam as energias, além de causar frustração mediante a sensação de baixa realização da vida. E, ainda, com base em outras proposições é possível compreender a motivação como resultado de busca pela satisfação das necessidades e desejos naturais do ser humano.

Em breve reflexão, pode-se perceber a importância de todos os pontos de vista, uma vez que a motivação deve ser espontânea. Por outro lado, o ser humano, de um modo geral, necessita de um estímulo externo para se sentir motivado. O equilíbrio entre a motivação interna e externa deve ser a base da educação infantil e na reeducação do adulto.

Portanto, ao considerar a motivação, faz-se necessária uma profunda reflexão acerca de suas bases e não são poucas, e, ainda são, em sua maioria, estruturas fortes e enraizadas.

A motivação determina o fazer, tornando-se o elemento-chave para os resultados de várias propostas de vida, e, em particular, a obtenção da qualidade nos programas de excelência que muitas organizações objetivam introduzir e, ainda mais difícil, conseguir a sua manutenção.

Cada vez mais, percebe-se o surgimento de uma nova necessidade na vida organizacional: levar-se em conta os aspectos sutis do capital humano. A sua singularidade, sem perder de vista o comunitário. A sua forma de aprender, em parceria com os demais de convivência.

Nesta perspectiva, as pessoas percebem-se ser ouvidas e compreendidas, alargando o canal de comunicação, fator resultante do respeito e da motivação que se instala naturalmente neste tipo de relação humana. A forma de aprender e assimilar as mudanças, incluindo-se os programas de qualidade, torna-se parte da cultura da organização, a qual sofre as transformações necessárias, com menor dificuldade, além de gerar possibilidades de maior êxito. Estimula-se o desenvolvimento motivacional contando com a força intrínseca e extrínseca. Percebe-se o corpo e a alma das pessoas. A sua totalidade é bem vinda na vida profissional.

Motivação, ainda que complexa, é inerente ao ser humano. São a mente e o coração que determinam a vontade de realizar algo e não, pelo menos na essência, a norma escrita e a imposição que o fazem.

Motivar para a qualidade, portanto, está na base do ser humano, na sua essência. Naturalmente e em combinação com os objetivos comuns, é possível haver espaço para novos projetos, além de assegurar eficácia nos resultados. A motivação para o comprometimento das pessoas a um programa de Qualidade Total encontra-se mais no íntimo do que no Externo. Ela é viva e não apenas estática.


 

Autor deste artigo: Graziele De Nazaré Moreira - participante desde Sáb, 30 de Setembro de 2006.

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