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Escrito por Angela Maria Both Eyng   
Qua, 02 de Agosto de 2006 21:00

Quem não ficou surpreso com a apatia de nossos jogadores da seleção durante o jogo que desclassificou a equipe, que tinha tudo para ser combativa e trazer alegrias ao povo brasileiro.

Pois é! Apatia é um substantivo abstrato, mas a sentimos tão presente e concreta em nossas escolas. Vejo os alunos tão distantes, tão sem vontade de estudar, tão desmotivados. Vendo isso, me pergunto, qual a razão para que tenham tal atitude? Quem os não está motivando? O que precisa ser feito? O que se percebe é um misto de desinteresse ou de um fazer por fazer.

Percebo os professores enlouquecidos com esta apatia. Reclamam que os alunos não participam, não realizam as tarefas propostas, não entregam os trabalhos na data marcada, e quando os fazem, estão feitos de qualquer jeito, quando não são cópias fiéis dos sítios da Internet. Novamente me questiono, será que estes adolescentes têm este tipo de atitude em casa também? Será que seus pais cobram empenho de seus filhos da mesma forma como cobraram dos craques da seleção brasileira durante os jogos da copa? Afinal, tinham obrigação de jogar bem, ou pelo menos jogar. E os adolescentes? Será que não têm obrigação de estudar bem, ou pelo menos estudar?

Como seria bom se o interesse pelo estudo dos filhos, pela sua formação, fosse tão grande, fosse tão repleta de palpites como foi com os jogadores enquanto estavam em campo.

Talvez estou sendo muito utópica, mas sugerir mais empenho, adotar mais rigor e disciplina enquanto estão preparando a vida futura é, no mínimo, a função de quem quer ver seus filhos vencer, não apenas numa fase, mas durante toda a vida.

De nada adianta professores, pedagogos quebrarem a cabeça com inovações metodológicas, se o trabalho não for coletivo, no qual pais também se tornem educadores e assumam esta função como a mais importante, claro, além de prover segurança e bem-estar à sua família, afinal, educação começa desde o nascimento e não é tarefa exclusiva de professores e, se feita com afinco, trará benefícios, satisfação e alegrias às duas instituições educativas: família e escola.


 

Autor deste artigo: Angela Maria Both Eyng - participante desde Qua, 19 de Julho de 2006.

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