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Gestão Universitária

Edições Anteriores 325 A Gestão Participativa nas Instituições Escolares
A Gestão Participativa nas Instituições Escolares PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Maria da Gloria Barbosa   
Qua, 10 de Julho de 2013 00:00

Uma proposta de mudança que se implante gradualmente só ganha sustentação e legitimidade se for construída coletivamente, quando pais, alunos, professores e demais segmentos da escola e da comunidade externa tenham tido a oportunidade de manifestar-se, vendo que a proposta pedagógica da escola da sua localidade é resultado também das suas idéias, sugestões e escolhas. Assim, todos sentir-se-ão comprometidos em trabalhar para a sua execução e sucesso.

A Gestão educacional participativa tem o objetivo de propiciar um espaço democrático de mobilização social na instituição escolar, pois a prática de uma cultura participativa dos sujeitos emerge e submerge no cotidiano, estimulando ações das mais diversas formas vistas no trabalho.

No entanto, a estrutura do conselho ainda não é internalizada pelos atores escolares e locais da instituição, como espaço privilegiado de participação, exercendo um papel fundamental no acompanhamento da gestão democrática. Uma gestão democrática não pode prescindir da mobilização da comunidade, e deve ser o conselho a reforçar tal dinâmica.

Através dos relatos obtidos durante as minhas pesquisas de mestrado acad?mico e mesmo após o término de mestrado com as pesquisas de iniciação cientifica na universidade, percebe-se que a gestão participativa ainda é parca no cotidiano das instituições escolares. Para que exista uma gestão democrática participativa é preciso que a comunidade educativa percorra um caminho coletivamente e bem intencionado em promover a mudança nas relações intrapessoais no cotidiano escolar. È deveras oportuno salientar que o papel do gestor faz a diferença na eficiência e eficácia organizacionais e na função social da escola que não deve ser alijada do caminho da democratização.

É indispensável afirmar que a prática escolar é fruto da dinâmica das relações no interior da escola entre os atores locais e esta informalidade não está na política educacional intencionada pelo Estado, nem na materialização da legislação e dos planos governamentais. A cotidianidade da escola escapa às lógicas formais e laudatórias planejadas devidamente. A vida do cotidiano acontece e constitui uma tessitura vital à própria existência individual e coletiva de cada ator social.

É evidente que a participação não deve ser uma panacéia que pode resolver o conjunto dos problemas da escola. Mas é importante ressaltar que a década de 90 trouxe certo desencanto em relação ao papel da participação nas escolas. Julga-se, pela precariedade de alguns dados recolhidos no trabalho e pela influência dos resultados obtidos, que há de se fazer uma indagação, parafraseando o pesquisador FERNANDO VILLA: até que ponto foi o calor da ideologia e não a qualidade do ensino o que motivou o desprestígio antecipado da participação na escola pública brasileira?









 
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