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NARCISISMO E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A LIDERANÇA |
Escrito por Wilson Antunes Amorim | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Seg, 01 de Outubro de 2012 00:00 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Wilson Antunes de Amorim Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. Doutorando em Gestão de Empresas, pela Universidad Autonoma de Assunción
RESUMO Este artigo tem o objetivo de discutir teoricamente o assunto sobre liderança. Aborda as questões do narcisismo que influenciam a conduta e a formação da personalidade do líder. Este, de acordo com o seu grau de narcisismo, pode se transformar em um líder destrutivo ou construtivo, comportamento que se associa diretamente à forma como desenvolveu sua personalidade a partir da infância. Assim, os lideres narcisistas podem se transformar em força motivadora ou desmotivadora, e essa força reflete a natureza e o grau de suas tendências narcisistas que, pela forma que utilizam o poder, os fazem conhecidos como autocráticos, democráticos e liberais, Essa visão, nos permite afirmar que todas as denominações que conhecemos sobre lideranças, surgiram a partir da compreensão da personalidade dos lideres narcisistas.
Palavras Chave: Organizações, Liderança, Narcisismo, Personalidade.
ABSTRACT
Key words: Organizations, Leadership, Narcissism, Personality
1 INTRODUÇÃO
Quando discutimos o termo liderança, é muito comum que lembranças nos tragam a imagem de alguém com quem tivemos algum relacionamento. Estas lembranças podem estar associadas à figura de qualquer pessoa com a qual mantivemos algum contato por algum tempo e, nos vêm carregadas de reações emotivas.
As lembranças de algumas pessoas nos trazem sentimentos de força, de poder, de responsabilidade, de bondade, de carisma, de carinho, de ódio e, até mesmo de amor. Ivan, O Terrível dizia que “nossas percepções de bondade ou de maldade sobre uma pessoa são refletidas nos epítetos que lhes damos.
Esta complexidade de presente e passado entre pessoas que lideram e as que são lideradas, é que faz com o termo liderança se torne amorfo e que traga tantas definições tentando elucidar o questionamento de todos sobre liderança.
Ralph Stogdill apud Lapierre (1995) afirma que existem tantas definições de liderança quanto de pessoas que tentaram cercar o contexto. O autor em seu livro HANDBOOK OF LEADERSHIP (1974), elencou 72 definições de especialistas entre 1902 e 1967 e, em nenhuma dela houve um consenso sobre o termo Liderança. Mintzberg (1981) afirmou que os títulos das teorias, novas e antigas, revelam a natureza de seu conteúdo, pesado e fora da realidade. Estes dados parecem convergir para a periferia e com muita freqüência para os aspectos insignificantes ou não pertinentes ao termo liderança.
As obras sobre liderança apresentam as mais diversas teorias já publicadas tais como: teoria dos grandes homens, teoria relativas aos traços do caráter, teorias ambientais, teorias pessoa situação, teorias interação-expectativa, teorias perceptuais e cognitivas e por ai adiante.
A complexidade e o mistério que envolve o termo liderança, existem por esta estar ligada diretamente com o psíquico do ser humano. Lapierre (1995) comenta: “É um universo fantasmático, em parte inconsciente, subjacente ao pensamento e à ação de um sujeito e que estrutura tanto sua relação com seu mundo interior quanto com o mundo exterior”.
Essa relação com o mundo interior e exterior permite ao ser humano desenvolver suas habilidades de liderança e faz com que os outros ao seu redor, o reconheçam ou não como um líder. É esta relação que o leva o indivíduo inconscientemente a praticar todos os atos inerentes à liderança na busca da realização de objetivos.
Os lideres podem despertar sentimentos de identificação e de diferenciação, ou de amor e ódio. Dessa maneira, surgem relações agitadas, intensas e, por muitas vezes desorganizadas entre lideres e liderados. Tal processo implica em questões da liderança transacional e da liderança transformadora. Enquanto a primeira, busca motivar seus subordinados com recompensas, a segunda, conhece e explora a necessidade de seus liderados.
Assim, a liderança pode se transformar em uma ferramenta destrutiva ou inspiradora. E neste contexto, é importante entender o que leva o líder a manter um relacionamento destrutivo ou inspirador? O que molda os estilos de liderança?
Manfred F. R. Kets de Vries e Danny Miller no artigo LE NARCISSISME ET LEADERSHIP: Une perspective de realtions d’objet (1984), afirmam que os elementos que direcionam um líder a manter um relacionamento destrutivo ou inspirador e, o que molda os estilos de liderança, é o grau e origem do narcisismo que existe em cada líder, pois, de acordo com autores, os lideres gravitam ao redor de uma constelação narcisista da personalidade.
Freud (1921) em seus estudos sobre as relações entre lideres e liderados, escreveu que “o líder não necessita do amor dos outros; ele pode ter uma natureza dominadora, absolutamente narcisista, estar seguro de si e independente”.
Seguindo a mesma linda de pensamento de Freud, Wilhelm Reich (1949) faz a seguinte afirmação sobre o líder: “É uma figura segura de si mesma, muitas vezes arrogante, vigorosa e muitas vezes impressionante... Essas pessoas diretas tendem a alcançar os cargos de poder e não apreciam a subordinação....Se sua vaidade é ferida, reagem diferentemente: um frio recato, uma depressão profunda ou clara agressividade”.
Os traços de personalidade narcisista dos lideres, em muitas oportunidades transforma-se em força motivadora que alimenta o desejo de obter um cargo de liderança. Manfred F. R. Kets de Vries e Danny Miller (1984) acreditam que os indivíduos dotados das características da personalidade narcisista, são talvez, os mais dispostos a empreender o difícil processo que o leva a um cargo de poder. Observam que o comportamento encontrado em um líder refletirá verdadeiramente a natureza e o grau de suas tendências narcisistas.
Os líderes narcisistas desejam que seus liderados lhes sirvam incondicionalmente, pois, acreditam piamente que seus desejos têm preferência sobre os desejos dos outros. Desejam que seus liderados comunguem a mesma estima que eles têm. Estes líderes preocupam-se em demonstrar seu poder, seu status, sua competência, seu prestígio e superioridade. Acreditam que devem confiar em si mesmos, pois não devem e não podem confiar no amor e na lealdade de ninguém.
2 TIPOS DE NARCISISMO
Manfred F. R. Kets de Vries e Danny Miller (1984) descrevem três tipos lideres narcisistas: reativo, auto-ilusório e o construtivo e, que todos começam a ser moldados na infância, pela forma de relacionamento com a família e pessoas próximas. A partir desta moldagem, surgem os lideres construtivos ou destrutivos.
2.1 Lider narcisista reativo
De acordo com a concepção de Kohut (1971), são os lideres que acreditam ser iluminados pela graça divina (messiânicos) e carismáticos, que no curso de vida infantil, deixaram de interiorizar duas importantes esferas do ego: o ego grandioso e a imagem parental idealizada.
Na primeira esfera, a criança demonstra sua capacidade e anseia ser admirada por elas. Na segunda esfera, surge o desejo dos poderes atribuídos por ela aos pais e o desejo de se fundir à pessoa idealizada e, assim, a criança passa da fase “Eu sou perfeito e você me admira” para “Você é perfeito e eu faço parte de você”.
Nesta situação de acordo com Winnicott (1975), a criança cresce com capacidade de reduzir frustrações, tornando-se capaz da compreender a diferença entre o “ideal de perfeição” com o “suficientemente bom”. Passa a entender que ninguém é completamente bom e nem inteiramente mau. Suas necessidades de infância não são modificadas e nem neutralizadas, mas o leva a procura do reconhecimento durante toda sua vida.
Desta forma, o líder formado pelo narcisismo reativo, pode trazer conseqüências gravíssimas à organização, visto que estes tendem a deformar os eventos exteriores para evitar a ansiedade, sentimentos de perdas e decepções.
Essa situação não é uma regra absoluta, pois, as primeiras experiências raramente afetam diretamente a vida do adulto. No entanto, estas experiências têm um papel importantíssimo na formação da personalidade do sujeito. É o processo do ciclo interativo entre a personalidade, o comportamento e a situação descrito por Erikson(1963) e por Runyan(1982).
Assim, o líder narcisista reativo poderá se transformar em um líder tirano e extremamente exigente. Seu ego de grandiosidade e exibicionismo o faz cercar-se apenas de subordinados bajuladores e solícitos. Para ele, as idéias e pensamentos de seus liderados não têm importância os quais são ignorados ou relegados a segundo plano caso contrariem os pensamentos do líder.
Manfred F. R. Kets de Vries e Danny Miller (1984), descrevem o líder reativo narcisista como aquele com tendências maquiavélicas e, que não se importa em ferir e explorar os demais à sua volta. Trata-se de pessoas desprovidas de empatia e, que ignoram completamente as necessidades de seus subordinados, reservando atenção exclusiva a seus interesses.
Esses líderes são extremamente perniciosos à organização porque, com esta atitude, seus subordinados se sentem desestimulados. Assim, passam a nutrir pelo líder um antagonismo muito grande, promovendo uma rotatividade de mão de obra muito elevada. Tal instabilidade torna a equipe desmotivada, afetando os projetos que necessitam de todos ou da iniciativa coletiva ou individual dos subordinados.
A referida liderança acredita que pode manipular o meio ambiente e agir sem a necessidade de um estudo mais aprofundado. Para ele, o meio ambiente está abaixo de sua importância e, por isto não se constitui em problema mais grave. A necessidade que obter sucesso o faz se atirar em projetos extremamente audaciosos, sem estudos dos riscos, e quase sempre fadados ao fracasso.
O líder reativo narcisista, não aceita seu erro e, muito menos que seu projeto não teve sucesso, ficando rígido e insensível às criticas. Quando percebe os danos que causou, a tendência é atribuir o fracasso a outra pessoa ou à equipe toda, jamais se considerando responsável por qualquer coisa negativa.
2.2 Lider narcisista auto-ilusório
O líder narcisista auto-ilusório é aquele que em sua infância teve um desenvolvimento muito diferente do líder narcisista reativo. Normalmente, os pais o levaram a acreditar eram incondicionalmente perfeitos e amados, ou seja, obtiveram dos pais o que Kohut e Wolf (1978) chamaram de ego superestimulado e carregado.
Em sua fase infantil não aprenderam a moderar a imagem grandiosa de seu ego, pois, os ideais de perfeição se apresentavam muito elevados para que fosse possível interiorizarem algo que lhes apaziguasse ou que lhes estabilizasse.
Na realidade os pais utilizam o filho para que seja possível preencherem suas próprias necessidades. Assim, os filhos tornam-se os mandatários dos pais, que desejavam satisfazer suas esperanças e objetivos não realizados.
Por um lado, se esta situação pode parecer negativa, por outro lado transforma-se na ferramenta que poderá diferenciar no futuro, este líder dos demais e, para realizar objetivos e ser bem sucedido. Freud (1917) escreve que: “se um homem foi a criança incontestavelmente querida de sua mãe, ele guarda durante toda a sua vida um sentimento de triunfo, de confiança no sucesso, que não raramente o levará ao sucesso real”.
A convicção de engrandecimento da auto-imagem e ilusões de sua realidade, surgem quando a criança sente-se querida de modo incontestável pelos pais. Mas, se por algum motivo perde a proteção familiar e vê-se obrigado a ter contato com outras pessoas por muitas vezes mais honestas e criativas, vêm a tona sensações de instabilidade e fraquezas, que podem lhe trazer decepções e fracassos.
Manfred F. R. Kets de Vries e Danny Miller (1984), afirmam que o líder narcisista auto- ilusório, tende a demonstrar superficialidade emocional e pobreza de afetividade. Seu comportamento apresenta um caráter de carência de ideal, resultante de dificuldades na formação de sua identidade.
2.3 Lider narcisista construtivo
Diferentemente dos líderes reativos e auto-ilusórios, o líder construtivo não sente necessidade de deformar a realidade para que possa operar com as adversidades, não desenvolvendo as ansiedades frente aos problemas. Mesmo quando decepcionados, não agem por despeito e, são capazes de se entregarem a uma ação reparadora. São pacientes e, esperam o melhor momento para demonstrarem seus talentos. Irradiam vitalidade positiva que vem da confiança de seu próprio valor e, estão sempre em condições de exprimirem seus desejos e de assumirem seus atos sem levar em conta a reação das outras pessoas. Não se colocam acima de atos ocasionais de oportunismos.
Possuem um grau muito elevado de confiança em sua capacidade e são muito orientados ao trabalho e aos objetivos a serem alcançados. Porém, em muitas ocasiões lhes falte calor humano e consideração, talvez por serem muito orientados ao trabalho e ao atingimento de objetivos.
Gostam de reconhecer a competência de seus liderados, escutam e apreciam outras opiniões e, assumem com total responsabilidade as ações coletivas. No entanto, esta atitude pode deixar transparecer falta de sociabilidade e de cooperação.
Sua confiança é proveniente da autodeterminação. Conseguem inspirar seus liderados a atuarem em beneficio da causa comum. Muitas vezes, inspiram frieza, arrogância e, insensibilidade em relação às necessidades de seus pares. Normalmente bem humorados, possuem criatividade e visão para levar aos que o rodeiam a se engajarem em projetos ambiciosos.
Manfred F. R. Kets de Vries e Danny Miller (1984) elaboraram um quadro que sintetiza as características, comportamentos, ações e formas de tomadas de decisões dos lideres reativos, auto-ilusórios e construtivos narcisistas.
QUADRO 01 - Elementos constitutivos das Lideranças Narcisitas
RELAÇÕES DE OBJETOS
REAÇÃO DE DEFESA
EXPLORAÇÃO / SINTONIA
MANIFESTÇÃO NO FUNCIONAMENTO ORGANIZACIONAL
TOMADA DE DECISÃO
Fonte: Manfred F. R. Kets de Vries e Danny Miller (1984), apud LAPIERRE, Laurent (1995).
Verifica-se que a forma de exercício da liderança e da utilização do poder é a mesma utilizada pelos lideres conhecidos com autocráticos, democráticos e liberais, conforme expões o quadro 2.
QUADRO 02 – Estilos e forma de atuação de lideranças
Fonte: Elaborado pelo autor, 2012.
Constata-se que a forma de agir e da utilização do poder dos lideres reativos, auto-ilusórios e construtivos são a mesma dos lideres autocráticos, democráticos e liberais. Assim, podemos dizer que os lideres desenvolvem suas características de liderança com maior ou menor grau de narcisismo, a partir de sua formação. As denominações existentes sobre liderança como autocrático, democrático, liberal e outros, são qualificações que surgiram para uma melhor compreensão e entendimento sobre o termo liderança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O intuito inicial do presente artigo era tão somente discorrer sobre as questões desse objetivo.do narcisismo na pessoa do líder e seu perfil. A ideia era expor a visão de pesquisadores do assunto. O processo de trabalho, porém, permitiu ir além desse objetivo, oportunizando a comparação de estilos de lideranças narcisistas com os demais estilos pelos quais os lideres são mais conhecidos.
A pesquisa concluiu que a partir dos lideres narcisistas surgem as demais classificações como autocráticos, democráticos, liberais, servidores etc... Todavia, o que realmente conta é a forma pela qual cada líder exerce seu perfil narcisista.
Este trabalho abre a possibilidade de novas pesquisas junto a lideres de organizações, buscando verificar se, sua formação permitiu que desenvolvessem maior ou menor grau de narcisismo. Tais estudos investigariam a influência e consequências desse quadro na atuação do líder organizacional.
De maneira complementar, poderia ser averiguado se, as características de lideres autocráticos, democráticos e liberais, são as mesmas daqueles narcisistas reativos, auto-ilusórios e construtivos.
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