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Edições Anteriores 85 Dança - sem fronteiras; valiosa
Dança - sem fronteiras; valiosa PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Caroline Guimarães Martins Valderramas   
Qua, 08 de Março de 2006 21:00

Desde tempos imemoriais o homem traz dentro de si a dança; batendo pés e mãos ele se aquecia e comunicava. A dança faz parte da história de nosso mundo desde a época das cavernas.

Sua história em nossa sociedade abrange todas as civilizações, as quais sempre a tiveram para os mais variados fins: como meio de se alegrar, como luto, nas lendas e homenagens aos deuses; além do que, acredita-se ser de grande importância enquanto instrumento educacional.

É citada por filósofos gregos, prestigiada pelos romanos em templos e arenas como limites à ordem pública; condenada, mas tolerada, pelo cristianismo; utilizada como exorcismo contra a peste negra e brincadeira rústica dos castelos feudais da Idade Média, além de, na nobreza renascentista, ser promovida na corte por Catarina de Médicis como diversão-mor.

Pode-se continuar essa descrição por meio da história até os dias de hoje, sem, em momento algum, ver um povo sem dança. Em nosso século, todas as formas de dança, estilo e técnicas são apreciadas.

No Brasil, desde o princípio, a dança cresce entre as várias etnias e crenças. O samba, nossa maior expressão cultural internacional, representa a alegria, a paixão e a invejada forma brasileira de viver - às vezes de sobreviver - tão exaltada e desejada por estrangeiros.

Na educação grega, em Atenas, o homem educado era aquele que sabia, além de política e filosofia, cantar, tocar e dançar. Sócrates descreve em certa ocasião que os melhores na guerra eram os hábeis na arte da dança. Platão descreve ainda a dança e a música como essenciais ao aprimoramento do espírito e ao equilíbrio da mente, sendo de grande valia o ensinamento da mesma às crianças. Enfim, dança, para os filósofos gregos, era o que cultivava a disciplina e a harmonia das formas e prática fundamental da educação.

Hoje a encontramos em bairros, festas, academias, clubes e principalmente em escolas, vindo a fazer parte do Regimento da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo em 1992 e, em 1997, incluída nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), sendo também reconhecida e vista como uma forte aliada à formação dos educandos em nosso país.

Como ela predispõe o homem a desenvolver suas características intelectuais, sensoriais, afetivas e emocionais deve ser encarada como um veículo de transformação pela humanização do ser, possibilitando a educação integral por meio de sua formação corporal, processo criativo, espírito socializador e desenvolvimento de aspectos éticos e estéticos.

"Segundo Nanni (2002), a dança é uma manifestação da essência do ser humano".

Através de seus aspectos transformadores, a dança também foi descrita em algumas pesquisas como excelente exercício para um futuro profissional, em que se utilizam todos os aspectos humanos na ação de suas funções, bem como disciplina, trabalho em equipe, desenvoltura, agilidade intelectual e motora; sua unidade entre consciência e corpo.

Certos autores ainda evidenciam e confirmam as informações anteriores ao ressaltar a capacidade de compreender o mundo de forma diferenciada ao dançar; quando nessa ação o cognitivo se integra ao processo mental por meio do corpo.

Conclui-se, portanto, a importante presença e capacidade da dança para a formação do ser humano de maneira global, desde seu nascimento até o momento que adentra o mercado de trabalho.


 

Autor deste artigo: Caroline Guimarães Martins Valderramas - participante desde Qua, 01 de Março de 2006.

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