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Gestão Universitária

Edições Anteriores 302 CONCEPÇÃO DE TRABALHO UTILIZADO NOS EMPREENDIMENTOS SOLIDÁRIOS: EXPERIÊNCIA DO CENTRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DA BAHIA - CESOL.
CONCEPÇÃO DE TRABALHO UTILIZADO NOS EMPREENDIMENTOS SOLIDÁRIOS: EXPERIÊNCIA DO CENTRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DA BAHIA - CESOL. PDF Imprimir E-mail
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Escrito por leandro teixeira e silva   
Qui, 21 de Junho de 2012 00:00

Leandro Teixeira e Silva[1]

RESUMO

A proposta desse trabalho consiste em investigar as concepções de trabalho utilizadas nos empreendimentos solidários, sendo desenvolvido a partir da experiência do Centro de Economia Solidária da Bahia - CESOL, que é um Programa de implantação de Economias Solidárias, que hoje apoia 17 empreendimentos no Estado. Dentre estes empreendimentos,  quatro associações foram analisadas - Arte em fazer arte, Associação dos Artesãos da Bahia-  ADABA, Associação de Cultura e Arte - Cultuarte e Associação dos Artesãos de Lauro de Freitas- AALFI., porém, apenas uma será amostra neste trabalho – Arte em fazer arte. A decisão de pesquisa e coleta de dados por quatro empreendimentos ocorreu mediante a rica experiência e diversidade de trabalhos expostos compartilhando de um mesmo espaço, integrando uma rede de desenvolvimento que os formam e transformam, pois a troca de experiências e a filosofia da economia solidária favorecem o diálogo, a convivência e o aprendizado entre associações que estão em processo inicial de incubação e associações que estão estruturalmente mais organizadas por estarem a mais tempo integrantes do processo de incubação desenvolvido pela CESOL.

 

 

Palavras-chave: Economia Solidária. Tecnologia. Trabalho.

ABSTRACT

The proposal of this work consists in investigating the conceptions of work used in the supportive undertakings, when there developed from the experience of the Centre of Supportive Economy of the Bahia - CESOL, which is a Program of introduction of Supportive Savings, which today supports 17 undertakings in the State. Among these undertakings, four associations were analysed - Art in doing art, Association of the Craftsmen of the Bahia - ADABA, Association of Culture and Art - Cultuarte and Association of the Craftsmen of Lauro de Freitas - AALFI., however, only one will be a sample in this work – Art in doing art. The decision of inquiry and collection of data for four undertakings took place by means of the rich experience and diversity of exposed works sharing in the same space, integrating a net of development what they them form and transform, since the exchange of experiences and the philosophy of the supportive economy favor the dialog, the familiarity and the apprenticeship between associations that are in initial process of incubation and associations that are estruturalmente more organized because of being at more time integrant of the process of incubation developed by the CESOL.

 

key words: Supportive economy. Technology. I work.

 

1 INTRODUÇÃO

 

 

A economia solidária (ECOSOL) é um modo específico de organização de atividades econômicas. Ela se caracteriza pela autogestão, pela autonomia de cada grupo de produção, de unidade ou empreendimento e pela igualdade entre os seus membros. No inicio do capitalismo, o modelo apresentado mostrava que o empregado era tido unicamente como propriedade do empregador, separado das forças produtivas que detinha ou utilizava.

 

A empresa solidária nega a separação entre trabalho e posse dos meios de produção, que é reconhecidamente a base do capitalismo. [...] A empresa solidária é basicamente de trabalhadores, que apenas secundariamente são seus proprietários. Por isso, sua finalidade básica não é maximizar lucro mas a quantidade e a qualidade do trabalho (SINGER, 2002, p.4)

 

Um dos conceitos, então, que está intrinsecamente ligado à realização de um empreendimento solidário é o de desenvolvimento local. Com a tendência de aumento do rendimento do trabalho associado, há a busca por promover o desenvolvimento local dos aspectos econômico e social, sendo que este define-se como o “processo que mobiliza pessoas e instituições buscando a transformação da economia e da sociedade locais, criando oportunidades de trabalho e renda, superando dificuldades para favorecer a melhoria das condições de vida da população local”(SINGER, 2002).

Uma das principais caractersticas que destaca na Economia Solidária e a direfe do modelo capitalista é o fato este “ser desigual e combinado, onde parte dos trabalhadores é bem sucedida, o restante perde suas qualificações e muitos se tornam miseráveis (SINGER, 2004). Isso se dá devido a uma crescente valorização da competição, que, ao contrário do senso comum, não é antagônica à cooperação. Ambas coexistem e o que caracteriza o modo de produção em que a sociedade se baseia é a predominância de uma ou outra. A acirrada competição no mercado de trabalho acaba por excluir aqueles que são menos aptos.

Quando ocorre o processo de valorização da cooperação, cria-se um ambiente onde todos podem ompetir em condições de igualdade. Isso pode vir a possibilitar a reconstrução de economias desestruturas, arruinadas.  Singer propõe  ainda que a economia solidária seja uma estratégia possível de luta contra as desigualdades sociais e o desemprego:

 

"A construção da economia solidária é uma destas outras estratégias. Ela aproveita a mudança nas relações de produção provocada pelo grande capital para lançar os alicerces de novas formas de organização da produção, à base de uma lógica oposta àquela que rege o mercado capitalista. Tudo leva a acreditar que a economia solidária permitirá, ao cabo de alguns anos, dar a muitos, que esperam em vão um novo emprego, a oportunidade de se reintegrar à produção por conta própria individual ou coletivamente...” (SINGER, 2002 p.138).

 

A economia solidária, então, apresenta-se como uma reconciliação do trabalhador com seus meios de produção e fornece, de acordo com Gaiger (2003), uma experiência profissional fundamentada na eqüidade e na dignidade, na qual ocorre um enriquecimento do ponto de vista cognitivo e humano. Com as pessoas mais motivadas, a divisão dos benefícios definida por todos os associados e a solidariedade, “o interesse dos trabalhadores em garantir o sucesso do empreendimento estimula maior empenho com o aprimoramento do processo produtivo, a eliminação de desperdícios e de tempos ociosos, a qualidade do produto ou dos serviços, além de inibir o absenteísmo e a negligência” (GAIGER, 2003, p.34).

2 CENTRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO ESTADO DA BAHIA - CESOL

 

 

O Centro de Economia Solidária do Estado da Bahia - CESOL trabalha com o Programa de Implantação de Centros Públicos de Economia Solidária, ou seja, desenvolvem e fomentam a economia local através do apoio aos empreendimentos solidários (ES). A partir da formação de um ES, investiga a sua viabilidade produtiva e oferece assistência especializada com suporte tecnológico, conhecimentos de gestão e técnicas de trabalho, micro-créditos.

Quanto as atividades, são propostas e executadas em parceria com os empreendimentos, contudo neste estudo referenciamos a experiência do CESOL junto ao Espaço solidário, que integra 17 ES, cuja estrutura e sistematização segue conforme figura abaixo:

 

Figura 1 – Estrutura CESOL

Fonte: Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia - SETRE, 2011

 

 

Os ES apoiados pelo CESOL contam com ajuda especializada de consultoria nas mais diversas áreas:

 

a)      Designer: Auxiliar nos aspectos visuais do produto, criar uma embalagem, ou ainda uma marca para os EES, trabalhar uma identidade visual fazendo um resgate identitário/cultural.

b)     Administrador Auxiliar na área administrativa em geral, ou seja, gestão financeira, organização, viabilidade econômica, ferramentas de divulgação do produto e do empreendimento, gestão de estoque, capacidade produtiva.

c)      Contador: Auxiliar o empreendimento com os cálculos de tributos, balanços e outras demonstrações contábeis legais, emissão de certidões.

d)     Advogado: Auxiliar no processo de legalização/ formalização, caso o empreendimento queira alterar o seu Estatuto, tiver dúvidas quanto aos direitos e deveres de uma associação ou cooperativa, quais leis se aplicam aos Empreendimentos de Economia Solidária.

e)      Assistente Social: Auxiliar o empreendimento à superar dificuldades de relacionamento e conflitos pessoais de todas as ordens, fortalecer/incentivar a identidade de grupo.

f)      Articulação com outros técnicos do Estado: Agrônomos, Nutricionistas, Engenheiros, etc.

As cooperativas incubadas.[2] atuam na produção ou na realização de serviços a partir da iniciativa dos próprios trabalhadores e trabalhadoras nos mais diversos setores econômicos: coleta e reciclagem de resíduos, produção de material de construção, vestuário e produção de alimentos, entre outros

 

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 EMPREENDIMENTO SOLIDÁRIO : ARTE EM FAZER ARTE

 

 

O empreendimento analisado,  Arte em fazer Arte, situa-se na Rua das Pedrinhas, no bairro Pitanguinhas em Simoes Filho - BA. A metodologia aplicada nesta trabalho foi uma pesquisa bibliográfica e de campo, onde foi elaborado um formulário a responsavel pela comissão de comercialização, Sra Joselita de Oliveira Correia. Este formulário continha vinte e quatro perguntas na área de concepção do trabalho, processos decisórios e tecnologia e trabalho, sendo posteriormente feita uma analise quantitativa e qualitativa destes resultados.

O grupo é composto por 25 mulheres, de 40/50 anos de idade, moradoras do bairro que a partir da experiência da Associação das Voluntárias Sociais – AVOSP, vinculada a igreja católica, criaram o núcleo produtivo Arte em Fazer Arte em que produzem vários tipos de produtos artesanais: bolsas, toalhas e panos de pratos, colchas, sandálias, bolos, entre outros, tendo como carro chefe a produção e utilização do bordado em vagonite[3]. A AVOSP existe há 05 anos, enquanto o grupo Arte em Fazer Arte tem 02 anos de formação.

Quanto a importância do trabalho no interior da organização, para os gestores é a divulgação dos produtos, que anteriormente não existia e os grupos de produção destacam como sentido do trabalho a possibilidade de ocupar a própria mente já que o grupo é composto por mulheres na faixa etária a partir de 40 anos de idade, em sua maioria exercem também atividades como donas de casa e ressaltam o quanto o manejo articulado da tecnologia social foi fundamental para as transformações em suas condições de vida, pois favoreceu a geração de renda a partir desta ocupação.

No empreendimento pode-se observar pessoas com diferentes funções: equipes de produção que tem a tarefa de confeccionar o artesanato e a equipe de coordenação que é responsável para articular e conseguir as parcerias e para organizar as reuniões e os momentos de discussão. Destaca-se que os cargos de coordenação são voluntários e não são remunerados. Os coordenadores são escolhidos através de eleição e o cargo tem validade de 01 ano. A eleição, como todo o funcionamento do empreendimento, é determinado por regras estabelecidas no estatuto da AVOSP.

Quanto às equipes de produção, foi observado que estas se constituem por aptidão, cada artesão escolhe qual produto produzir com base nas próprias habilidades e interesse, porém em períodos de grande demanda de determinado produto o grupo organiza-se para conseguir responder a necessidade e todas as artesãs se colocam a disposição para confeccionar aquele determinado produto.

Percebeu-se através da pesquisa que não existe diversidade sócio-cultural no empreendimento em termos de faixa etária (trata-se de mulheres na mesma faixa etária de 40/50 anos), gênero (o grupo é composto exclusivamente por mulheres) e territorialidade (todos os componentes do grupo são do mesmo bairro), sendo, portanto bastante homogêneo na sua composição, fato isto que facilita a organização. As dificuldades identificadas são a dificuldade em envolver as mulheres mais jovens e a falta de figuras masculinas e/ou de meios de transportes próprios, sobretudo em épocas de grandes encomendas, que poderiam ajudar a facilitar o trabalho.  Em períodos de grande produtividade o grupo geralmente decide aumentar a carga horária de cada integrante para poder dar conta das encomendas. Na produção de bolos ou bolsas, por exemplo, o artesão que recebe uma grande encomenda procura os outros artesãos para dividir o trabalho.

O grupo divide a renda igualmente entre os artesãos, a única exceção a esta regra é relacionada aos deslocamentos. Não são todos os artesãos que têm a mesma disponibilidade  para participar em feiras em outros municípios ou para participar da escala de trabalho no espaço do CESOL em Salvador. Por este motivo quem se coloca a disposição para estas viagens desconta as despesas de transporte, alimentação, eventualmente de hospedagem ou de aluguel de estruturas do lucro das vendas e depois divide o restante com as outras pessoas do grupo.

O grupo tem ainda uma visão social com o resto da comunidade do bairro onde estão inseridos, cadastrando as famílias em situação de vulnerabilidade e encaminhado-as para os programas sociais existentes no território. Por exemplo, o grupo identifica, cadastra e encaminha jovens mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade da comunidade para participarem de palestras e receberem um enxoval.  O grupo realiza ainda eventos em datas comemorativas como o dia das mães, o dia da criança, Natal, etc.

A capacitação do grupo teve origem com um curso ministrado por uma pessoa ligada a Secretária de Desenvolvimento Social de Simões Filho – SEDESO. A partir deste momento as artesãs que tomaram o curso se tornaram multiplicadoras, repassando os conhecimentos para outras mulheres. Estima-se que ao longo de 05 anos o grupo capacitou aproximativamente 500 mulheres. A organização declarou que isto contribuiu a mudar a vida de muitas famílias.

Entre os cursos de formação e aperfeiçoamento que as equipes de produção tiveram acesso, destaca-se:

 

a)      O curso de qualificação do produto: que trabalhou como melhorar a qualidade dos produtos, o respeito para o meio ambiente, o design, etc.

b)     O curso de vitrinismo: que ensinou as técnicas utilizadas na montagem de vitrines de produtos para atrair a atenção de possíveis clientes.

As artesãs participaram a estes dois cursos dentro do Programa de Artesanato Brasileiro – PAB.

 

c)      Marketing: que orientou sobre como capturar a atenção dos clientes, agregando o valor social ao próprio produto.

d)     Viabilidade: que deu instrumentos para a formação do preço dos produtos.

e)      Associativismo/Cooperativismo/Economia Popular e Solidária: os princípios, os mecanismos e os valores desta forma alternativa de entender a economia e as relações de trabalho.

f)    O trabalho em rede: curso dedicado as relações interpessoais que existem nos espaços de produção coletiva.

Com relação a escolaridade formal identificou a dificuldade de lidar com as novas tecnologias (computador, internet) por conta do fato que a maioria das pessoas do grupo ter só o nível básico de escolaridade. A organização destaca que hoje existem oportunidade que quando elas eram mais jovens não existiam. Os maiores parceiros que a organização destaca são:

 

a)        Secretária de Desenvolvimento Social de Simões Filho – SEDESO: que possibilitou o primeiro momento de capacitação e apóia o grupo.

b)        Superintendência de Economia Solidária do Estado da Bahia – SESOL: através do Centro Público de Economia Solidária – CESOL e do Espaço Solidário aonde o grupo pode expor e vender os próprios produtos e ter acesso a capacitações e feiras entre outros eventos.

c)        Banco Nacional do Desenvolvimento – BNDES: que através de editais financia a aquisição de maquinários e de matérias primas

d)       Paróquia Nossa Senhora da Luz do bairro Pitanguinhas em Simões Filho: que ofereceu o espaço onde funcionou o grupo quando nasceu. É importante destacar que o hoje o grupo tem uma sede própria que foi construída através das economias que o grupo fez ao longo dos anos através dos produtos vendidos.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Diante dos dados coletados e analisados, pode-se observar as novas formas de produção e as relações estabelecidas mediante o entendimento da convivência por meio da economia solidária na perspectiva da concepção do trabalho, processos decisórios e tecnologia.

Identificou-se que as relações estabelecidas entre os artesãos a partir das articulações em associações favoreceu as ações participativas, desde a integração entre a produção individual e a produção em rede a tomadas de decisões e execuções de projetos que atendem a todos os artesãos associados.

A convivência no espaço de economia solidária, possibilitou aos membros o desenvolvimento das tecnologias individuais, frente à necessidade de sistematização, organização e execução, facilitadas por conhecimentos técnicos mediante o levantamento das potencialidades e necessidades de cada associação integrante, respeitando-se que as relações de produção, trabalho e venda (escoamento da produção).

O entendimento da reaplicação das tecnologias sociais pesquisadas, a partir da incubação feita pelo CESOL, favoreceu a participação social dos artesãos em: feiras, organização e participação em demais eventos públicos, cursos de capacitação para melhorias na produção e manejo de materiais naturais por parte dos artesãos associado, cursos e capacitações estendendo-se a comunidade, sendo estes executados pelos artesãos, melhoria na qualidade das relações interpessoais, melhoria no tratamento e relacionamento com os clientes desde a exposição dos produtos de maneira estruturada até a abordagem e manejo da relação de fechamento de venda.  A relação de trabalho e tecnologia pode ser observada também a partir das parcerias realizadas pelas associações por compreender que o crescimento individual do artesão e da comunidade está associado a intervenções técnicas e a aprendizagem contínua.

REFERÊNCIAS

 

 

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 5 p.

GAIGER, Luiz Inácio. (2003) “Empreendimentos Econômicos Solidários”. In: CATTANI, Antônio David (Org.). A Outra Economia. Porto Alegre, Veraz, p. 135-143.

LAKATOS, E. M., MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. 214 p.

PREFEITURA MUNCIPAL DE SIMOES FILHO. Secretaria de Desenvolvimento Social. 2011. Disponível em: . Acesso em: 03 maio. 2011.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 252 p.

SINGER, Paul. Introdução à economia solidária. São Paulo: Perseu Abramo, 2002. 4 p.

 


[1] Administração Geral – Centro Universitário da Bahia – FIB. Especialista em Gestão Empresarial, Marketing e Gestão de Pessoas – Centro Universitário da Bahia – FIB. Mestrando em Gestão de Políticas Públicas – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB. Professor da Faculdade de Santa Cruz da Bahia – FSC. E-mail: Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.

 

[2] Disponível em: http://www.rts.org.br/tecnologias-priorizadas/empreendimentos-solidarios. Acesso em 03/05/2011.

[3] Tipo de bordado em dégradé, utilizando formas geométricas.

 

Autor deste artigo: leandro teixeira e silva - participante desde Dom, 13 de Maio de 2012.

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