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Educação Pública: Castrando sonhos e esterilizando idéias |
Escrito por Wolmer Ricardo Tavares |
Qui, 03 de Maio de 2012 00:00 |
Educação Pública: Castrando sonhos e esterilizando idéias Por Wolmer Ricardo Tavares[1] Em nossa contemporaneidade, a educação brasileira tem passado por sérias dificuldades, embora alguns números mostram uma melhora em relação a tempos passados, faz-se necessário salientar que números podem ser forjados, pois a realidade não condiz com tal melhora. A qualidade da educação não é equacionada, uma vez que suas variáveis são pessoas, e cada uma tem uma especificidade, tem sua personalidade, vaidade, interesse em jogo, etc... As avaliações para se medir a qualidade do ensino seve como um norte a nos orientar para uma educação diferenciada, levando seus educandos a um desenvolvimento cognitivo e emocional e mais humanista.Apesar dessas avaliações servirem como um termômetro a mostrar como anda a educação oferecida pelas escolas públicas, alguns pseudoeducadores encontram maneiras de mascarar a realidade com fabricação de números, a custa da dignidade quase extinta do educador. E assim caminha nossa titubeante e vacilante educação brasileira, manipulada por um sistema formado por polÃticos inescrupulosos, corruptos e corruptores, que através de uma demagogia, castram os sonhos dos educadores e todos as perspectivas de seus alunos. Como afirmava Albert Einstein ao dizer que a imaginação é mais importante que o conhecimento. Podemos perceber que nossos educandos não conseguem nem conceber o que é ter uma boa imaginação, pois nossos alunos sequer tem hábito de leitura para fomentar tal imaginação, não tem curiosidade para se buscar o conhecimento através de uma pesquisa, e se preocupam apenas com a cópia indevida de um conhecimento, apropriando-se dele através do plágio, o que infelizmente tem o apoio direto ou indireto de alguns professores que se encontram exaustos com esse sistema permissivo para o aluno e algoz com os educadores. Estamos criando uma geração de pessoas sem sonhos, o que se torna uma estirpe de alienados e nada cidadãos. Será que não é intuito da escola formar um cidadão critico? Será que os polÃticos conseguiram encontrar uma maneira para se perpetuarem nesse poder que passou a ser o câncer de nosso paÃs? É sabido que a educação é uma maneira de se fazer com que o indivÃduo seja cidadão, pois cidadania é saber que temos direitos, deveres e saber cobrar por esses direitos. Cabe ressaltar que muitos demagogos afirmam bastar de documentos para se tornar cidadão, mas será apenas isso? Não devemos lutar por nossos direitos e cumprirmos nossos deveres? Temos sido convenientes com a corrupção. Esse mal está tão arraigado a nossa cultura que achamos natural um polÃtico desviar uma verba, supervalorizar uma obra, e sequer nos manifestamos em momento algum. Infelizmente, quando acontece algum tipo de manifestação, esse próprio sistema corrupto encontra meios de desviar a atenção, fazendo com que o povo se cale. A alguns dias atrás, podemos perceber a manifestação de alguns professores e alunos pedindo para não reduzirem e/ou eliminarem as disciplinas de sociologia e filosofia. Mas porque esse sistema não reduziria essas disciplinas se são justamente elas que fazem as pessoas pensarem? Essas disciplinas são a base para se instigar nossos alunos a uma mudança social. Elas são disciplinas Ãmpares para se construir um conhecimento corrosivo e não totalmente institucionalizado, conhecimento esse que fará o nosso educando abrir mão da manipulação a ser mais um questionador do sistema, exigindo dessa maneira, maior compromisso dos polÃticos com o povo. Então cabe a todos nós, educadores ou não, lutarmos para que essas disciplinas continuem sendo trabalhada nas escolas, norteando assim nossas crianças para que as mesmas não cresçam alienadas e não se deixem ser manipuladas por polÃticos inescrupulosos. [1] Wolmer Ricardo Tavares, Mestre em Educação e Sociedade, especialista em Análise de Negócios e Informaçãoe também em Análise de Sistemas. Escritor, palestrante e atua como docente universitário. Para mais informações, vide www.wolmer.pro.br Â
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