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Escrito por Joana D'arc Mariano Taveira   
Qui, 22 de Dezembro de 2011 19:21

“Ninguém nasce feito, a gente se faz, agente se constrói social e historicamente”.

Paulo Freire.

“Eu acho que ainda não cheguei. Estou na peleja! Meu falo está na minha escrita, na minha palavra”. Adélia Prado.

Refletindo sobre a polêmica existente sobre o livro de português adotado pelo MEC para algumas escolas constatamos que a autora do livro “Por uma vida melhor” defende a linguagem coloquial desobrigando o aluno a usar a concordância na flexão das palavras. O simples uso do artigo no plural bastaria para que a flexão esteja correta, podendo os substantivos e verbos permanecerem no singular. Segundo a autora isso não constitui erro, apenas uso inadequado da língua.

O questionamento que muitos educadores se fazem, no momento, é que se é inadequado, não deve ser ensinado. Existe o consenso quanto a respeitarmos as várias manifestações lingüísticas, a fala de cada região, os diferentes falares das diferentes camadas sociais, e a não ter preconceito lingüístico. Mas, quando os pais matriculam os filhos em uma escola, eles confiam e esperam que seu filho encontre um saber maior e não que os erros que ele carrega, como o jeito “inadequado” de falar, sejam reforçados.

Pretender que a escola seja conivente com esta postura é inaceitável. A escola deve ser capaz de conduzir seus alunos a ter o domínio da língua culta que é um dos símbolos nacionais. A Língua Portuguesa correta esta sendo exigida cada dia mais. Os editais de concursos públicos em sua bibliografia exigem amplos conhecimentos de português. Vários analistas sinalizam com a possibilidade do fracasso nos exames da OAB estar associado a defasagens na língua portuguesa advindo do ensino fundamental. Defasagem que pesará negativamente por toda vida. Portanto, a língua culta não pode ser destruída na escola, e só pela escola que ela será resgatada. É através de muita leitura, de muita produção de textos, de múltiplas práticas pedagógicas que o conhecimento emergirá.

O grande inventor norte americano THOMAS EDISON (1847-1931) considerado uma das figuras mais influentes do milênio, entre tantos inventos patenteou a lâmpada incandescente. Para ele a transpiração era mais importante que a inspiração para chegar ao seu objetivo. Ele dizia: “O primeiro requisito para o sucesso é a habilidade de aplicar incessantemente suas energias físicas e mentais a qualquer problema”. Segundo Thomas, “UM SONHO SEM SUOR É APENAS UM SONHO”.

Neste momento, cabe a cada escola e professor tomar posse do poder que o CONHECIMENTO lhes confere.

 

Joana d’Arc Mariano Taveira

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Pedagoga

 

Autor deste artigo: Joana D'arc Mariano Taveira - participante desde Qua, 01 de Setembro de 2010.

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