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Tipos de liderança na Modernidade LÃquida – Parte I |
Escrito por Instituto Eckart |
Qui, 22 de Dezembro de 2011 19:04 |
Liderança LÃquida. O conceito de modernidade lÃquida foi cunhado por Zygmunt Baumam com o objetivo de compreender qual a possibilidade que temos de retornar a atitudes com ênfase na ação coletiva nessa estância do campeonato. Já que o caminho parece inevitavelmente ir em direção cada vez maior da individualização e da privatização do ser. Tipo, cada um no seu quadrado, como não cansava de cantar nosso saudoso amigo Ricardo Leistner, para ensinar que dessa água não dá mais para beber.  As principais caracterÃsticas da modernidade lÃquida, segundo Z. Bauman (2005, 2001, 2000, 1998) são o desapego, provisoriedade e acelerado processo da individualização; tempo de liberdade, ao mesmo tempo, de insegurança. Tal contexto pode ser definido pela palavra alemã Unsicherheit que significa falta de segurança, de certeza e de garantia. As gestões do século XXI, sejam elas para o desenvolvimento de produtos, o lançamento de novos serviços ou suas polÃtica em relação a organização técnica e comportamental de seus grupos, a mudança de um estado, passou a ser uma constante. De uma forma geral a Empresa lÃquida tem se caracterizado por não ter limites, não atém a formas e estão constantemente em ponto de mutação. Passam por cima de sua missão, posicionamentos estratégicos, valores e o negócio está acima de tudo. A velocidade importa mais que o fato. A velocidade importa mais que as consequências. A velocidade é divindade, vetor principal. No decorrer dos artigos você verá que não há um tipo de liderança ideal, mas transversalidades em cada uma que constroem um ambiente com melhor desempenho, mais felicidade, segurança e apego (no sentido de consciência afetuosa) pelo projeto coletivo e não apenas pelo meu projeto individual. Nesse sentido uma liderança lÃquida pode contribuir na forma de conquistar pessoas, interagir com mais fluidez do ponto onde se está para o ponto que se quer chegar, intervir no grupo e com o grupo com mais leveza, ser ponte de entendimento. Ao invés de afogar, a mesma água é o lÃquido que sacia a cede quando estamos no deserto. A liderança lÃquida para o sujeito da modernidade lÃquida que se constitui por inúmeros mal-estares, sentimentos de aflição, insegurança, depressão, ansiedade, é a consolidação de presença e presente.   O sujeito quer existir, já que tudo se tornou descartável, também nos sentimos assim, permanentemente ameaçados pela possibilidade de nos tornarmos supérfluos: lixo. A modernidade lÃquida tem o poder de derreter as instituições que fazem parte da modernidade sólida. Temos visto isto acontecer diariamente. A famÃlia, educação dos filhos, a aprendizagem e suas metodologias, desintegração do casamento e integração do divórcio, inclusão de novos valores que contrariam profundamente padrões culturais intocáveis, desaparecimento de nÃveis hierárquicos nas empresas irresponsavelmente. Uma rapidez tamanha, que quando nos damos conta do que aconteceu, o que está acontecendo, já é passado. A liderança LÃquida pode e deve ser educativa no sentido de deixar mais auto-evidentes os padrões e as configurações, de forma que as quebras de paradigmas tenham significado coletivo. Diálogos é palavra-chave. Sente com o seu grupo e pergunte o que significa prioridade, por exemplo, e deixe fluir os entendimentos. Teça com eles. O resultado é sempre um pensamento único de todos ou todos em um pensamento único. É meus queridos, o eu somo nós nesta conjugação lÃquida.  Paulo Ricardo Silva Ferreira Educador Facilitador. Presidente do Instituto Eckart Desenvolvimento Humano e Organizacional. Doutorando em Ciências Empresariais pela Universidade de Leon/Espanha, administrador de empresas, curso de psicologia, pós-graduado em administração hospitalar. Professor universitário em cursos de graduação e pós-graduação. Consultor em estratégia empresarial, desenvolvimento organizacional (DO), comportamento, mudança intervencionista e inteligência empresarial da Eckart Consultoria. Presidente da Fundação dos Administradores do Rio Grande do Sul. Palestrante nacional destacado pela abordagem multidimensional das organizações, abordando temas como valores humanos, ética, comportamento e desenvolvimento humano continuado e pensamento estratégico. |