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Edições Anteriores 82 Compreensão do novo paradigma
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Escrito por Verginia Aparecida Mariani   
Qui, 15 de Dezembro de 2005 21:00

Estudiosos contemporâneos, afirmam que as transformações pelas quais a sociedade está passando, vem modificando as formas de produção e apropriação dos saberes.

A construção do processo a ser apropriado pelos alunos, deverá ser mediada pelo professor que é tido como o elemento chave na organização das situações de aprendizagem e no desenvolvimento de habilidades importantes para que eles, alunos, participem da sociedade do conhecimento.

Entretanto para que o professor saia do centro do processo e ensino-aprendizagem e assuma o papel de facilitador é necessário que ele tenha, sobretudo a compreensão do novo paradigma.

Quais são as mudanças que verdadeiramente ocorreram?

Busca-se ressaltar que as mudanças atuais ocorridas no cenário educacional vêm requerendo a reestruturação do processo ensino-aprendizagem na sua forma didático-pedagógica:

Os princípios filosóficosestavam centralizados no direito de ensinar; com a estética da sensibilidade, a política da igualdade e a ética da identidade presentes em todos os trabalhos, houve a mudança para o direito de aprender de todos os atores envolvidos.

Os conteúdos que no velho paradigma era um fim em si mesmo, oportunizando enormes lacunas na transferência do conhecimento para situações reais, passa a ser um meio para desenvolver as competências pois vem integrado pelo trabalho interdisciplinar e pela contextualização, privilegiando a construção de conceitos.

A organização curricular antes por disciplina, hoje com novo recorte quer seja por áreas de conhecimento ou por conjunto de competências transforma a sala de aula em espaços privilegiados de reflexão, de situações de aprendizagem vivas e enriquecedoras.

O conhecimento até então fragmentado com caráter mais enciclopédico, privilegiando a memória e a padronização, são construídos numa perspectiva do novo, do desafiador, colocando o aluno diante de desafios cognitivos, problematizações, representações do imaginário coletivo do desfazer e desconstruir conhecimento para reconstruí-lo através de questões partilhadas em sala de aula.

Toda está mudança precisa ser colocada em operação não somente nos textos, mas no espírito e nas práticas, pois elas passarão por uma espécie de revolução cultural, que será vivida primeira pelos professores, mas também pelos seus alunos e por toda sociedade. Educar para que sejam cidadãos bem informados e motivados capazes de pensar criticamente e de analisar os problemas com a sociedade, procurando suas soluções e aceitando as responsabilidades sociais daí decorrentes.

Os esforços para a construção de uma proposta educacional desta natureza ressaltam a necessidade de adoção de um paradigma assentado nos quatro pilares da educação contemporânea: aprender a ser, a fazer, a viver juntos e a conhecer.

Trata-se de pedagogicamente dar a sustentação para o processo educacional.


Bibliografia: DELOR, Relatório Jacques - UNESCO 1996. GARDNER, Howard (1995). Inteligências múltiplas. A teoria da prática. Editora Artes Médicas Sul LTDA. Porto Alegre/RS

 
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