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Edições Anteriores 266 O Ensino e a Aprendizagem na Educação Brasileira
O Ensino e a Aprendizagem na Educação Brasileira PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Marinho Celestino de Souza Filho   
Qua, 30 de Março de 2011 00:00

The Teaching and Learning in Brazilian Education

Resumo: Esse artigo, produzido a partir de pesquisa bibliográfica, pretende mostrar alguns conceitos de ensino e de aprendizagem. Pretende mostrar ainda as principais contribuições oriundas da Didática no que se refere ao ensino e a aprendizagem para aprimorar de forma significativa a Educação Brasileira.

Palavras-chave: Ensino-Aprendizagem. Didática. Educação Brasileira.



Abstract: This paper, produced from literature, shows some concepts of teaching and learning. Intends to demonstrate the main contributions of the Didactics in relation to teaching and learning to improve significantly the Brazilian Education.

Key words: Teaching and Learning. Didactics. Brazilian Education.

1. Introdução

Tentarei elencar nesse artigo as questões que permeiam o ensino e a aprendizagem, por isso, alguns questionamentos devem ser feitos:

                             a) Em primeiro lugar o que seriam o Ensino e a Aprendizagem?

                            b) Quais seriam as relações que existem entre estes termos?

                             c) Qual é a função da Educação?

                             d) Qual é o objetivo central da Didática?

                            e) Quais as contribuições oriundas da Didática servem para aprimorar a Educação Brasileira?

                            f) Quais relações são estabelecidas entre a Didática e outras áreas do conhecimento?

Dessa forma, no intuito de tentar responder aos questionamentos que anteriormente formulei, recorrerei a Hirst (1971), Passmore (1980), Libâneo (1994 b), Cagliari (1998), Freire (1998), Ferreira (2001), Weisz e Sanches (2001), Libâneo (2002 a), Redegife (2002), Ferrarezi Jr (2003) e Gilberto (2005).

2. Discutindo a questão do Ensino e da Aprendizagem

Portanto é primeiramente com Ferreira (2001, p. 270), que tentarei responder ao primeiro questionamento proposto nesse trabalho, desse modo, ao vocábulo Ensino devem se associar os seguintes sentidos: “1. Transmissão de conhecimentos; instrução. 2. Os métodos empregados no ensino”.

Já para Weisz e Sanches (2001, p. 93), ensinar é completamente diferente de aprender:

quando um professor  pensa que ensino e aprendizagem   são duas faces  de um mesmo  processo,  faz sentido acreditar que,  ao fim dele,  só existam duas  alternativas: o  aluno aprendeu, ou não aprendeu. Diferentemente disso, se ele vê a aprendizagem como uma reconstrução que o aprendiz tem de fazer dos seus esquemas interpretativos e percebe que esse processo é um pouco mais complexo do que o simples “aprendeu ou não aprendeu”, algumas questões precisam se consideradas.

Assim, conforme se nota, ensinar e aprender não são exatamente duas fases de um mesmo processo, ou seja, são fases distintas de processos também distintos, é o que ratifica Passmore (1980, p.1): 

[...] "Ensinar", escreve Israel Scheffler, "pode ser caracterizado como uma actividade [...] que visa promover a aprendizagem e que é praticada de modo a respeitar a integridade intelectual do aluno e a sua capacidade para julgar de modo independente". Inúmeras questões estão, porém aqui envolvidas. Será verdade que o objectivo [...] do ensino é a consecução da aprendizagem? Não poderá um ser humano ensinar outro de forma inconsciente, pelo simples exemplo? ("Ele ensinou-me, embora não intencionalmente, que não se deve confiar nas autoridades").

Logo, dessa citação, percebe-se que ensinar não é sinônimo de aprender, apesar de o ensino visar à aprendizagem, isso não nos permite afirmar que ensinar é o mesmo que aprender, porque conforme Passmore (1980), podemos ensinar inclusive de maneira, de modo inconsciente pelo simples exemplo. Entretanto, ainda, conforme Passmore (1980, p.1-2), definir a palavra Ensino não é tarefa fácil:

A palavra "ensino", como a maioria das palavras de uso diário, não tem limites perfeitamente definidos. Um professor pode queixar-se com razão, dizendo: "Estou há seis meses a ensinar matemática a esta turma e os alunos ainda não aprenderam nada". Pareceria, pois, que Scheffler tem razão: ensinar é ter como objectivo [...] "promover a aprendizagem", mas não, necessariamente, alcançá-la.

Do exposto, percebe-se que não só há complexidade no ato de ensinar, mas também no ato de tentar definir com certa lógica a palavra Ensino.  Porém é fato que o Ensino visa à aprendizagem, apesar de que nem sempre possa promovê-la. Nesse sentido, Hirst (1971, p. 65) mostra que há concepções de ensino inadequadas, ou seja, os Métodos Educacionais desenvolvidos ao longo do tempo não esclarecem muito bem o que seria ensinar e ainda não deixam claro sobre o quê ou quem se centraria o Ensino, porque muitas vezes o ato de ensinar centra-se apenas nas atividades dos alunos, como: pesquisa, trabalhos, investigação, etc. Esquecendo-se assim das atividades do professor:

[...] o que é ensinar? Como distinguir o ensino das outras actividades [...]. Trata-se a meu ver de uma pergunta muito importante. Pelo menos por quatro razões. Primeiro, porque muitos dos actuais [...] métodos educacionais estão construídos com base num conceito de ensino que está longe de ser claro. Com muita freqüência esses métodos dão ênfase quase exclusiva às actividades [...] dos alunos, actividades de investigação, de descoberta, de jogo, mas não às actividades do professor.

Desse modo, Gilberto (2005, p. 1), mostra-nos que não é só importante ensinar, mas, principalmente aprender, o autor ainda afirma que se privilegia o Ensino em detrimento da Aprendizagem: O objetivo deste texto é analisar as diferenças entre ensino e aprendizagem e apresentar os paradigmas modernos que reforçam a importância da aprendizagem ao contrário dos paradigmas conservadores que enfatizavam o papel do ensino. Aprender, segundo Mira Y López [...], “é aumentar o capital dos próprios conhecimentos”. Aprender é, via de regra, um caso especial do processo de comunicação.

Apesar de parecer que o autor anteriormente citado simplifica o processo de Aprendizagem, ele mostra que é totalmente diferente o ato de ensinar e o ato de aprender. Assim, Gilberto (2005), mostra que a Aprendizagem se dá exclusivamente pelo processo de Comunicação, por isso, cria a tese de que três elementos são essenciais no ato de aprender: A, B e a Mensagem.

Dessa forma, descreve o processo de Aprendizagem: A deseja informar a B sobre algo, por isso, A dispõe de uma mensagem que B quer ou precisa receber, dessa forma, se A não dispuser de uma mensagem e se B não  estiver disposto a recebê-la, não haverá Aprendizagem. Nesse sentido, Cagliari (1988, p. 36), também nos ajudará a compreender melhor as questões acerca do ensino e da aprendizagem. Para esse autor ensinar seria: [...] um ato coletivo: pode-se ensinar a um grande número de pessoas presentes numa aula ou numa conferência, etc. Já no que tange à aprendizagem, Cagliari (1988, p. 37), mostra-nos que enquanto o Ensino é uma atividade coletiva, a aprendizagem é um ato individual:

Aprender é um ato individual: cada um aprende segundo seu próprio metabolismo intelectual. A aprendizagem não se processa paralelamente ao ensino. O que é importante para quem ensina, pode não parecer tão importante para quem aprende. A ordem da aprendizagem é criada pelo indivíduo, de acordo com sua história de vida e, raramente, acompanha passo a passo a ordem do ensino.

Dos conceitos anteriormente mencionados, podem-se fazer algumas leituras, a primeira é que somente o ato ou efeito de transmitir conhecimentos ou instrução seria ensinar, a segunda: a relação do ensino com a aprendizagem não é necessariamente uma relação diretamente proporcional, ou seja, isto não significa que se eu transmito certo conteúdo, ou conhecimento, ou instrução a certo sujeito, isto não quer dizer que esse sujeito aprendeu esse conteúdo, esse conhecimento ou essa instrução. Assim, sabe-se que muitas vezes se ensina muito e o sujeito pouco ou nada aprende, por isso, o ato de ensinar não implica necessariamente o ato de aprender. Dessa forma, existem muitos sujeitos conhecidos como autodidatas, ou seja, aqueles sujeitos que aprendem sozinhos. Além disso, muitas vezes se ensina algo a alguém inconscientemente sem que haja uma intenção prévia para isso, todavia, parece que quando se ensina, aprende-se mais fácil, não estou afirmando que não se deve ensinar, nem seria tão inocente a ponto de sugerir que o ensino não gera a aprendizagem, é óbvio que o ensino, na maioria das vezes, mas, nem sempre, gera a aprendizagem.

Por isso, acredito que essa relação entre ensino e aprendizagem não se realiza de uma forma diretamente proporcional. Nesse sentido, tentei responder as duas primeiras questões propostas ao longo desse trabalho acerca do ensino e da aprendizagem, por isso, agora, tentarei responder as outras questões que faltam, são elas:

                            a) Qual é a função da Educação?

                            b) Qual é o objetivo central da Didática?

                            c) Quais as contribuições oriundas da Didática para aprimorar a Educação Brasileira?

                            d) Quais as relações são estabelecidas entre a Didática e outras áreas do conhecimento?

3. A função da Educação Brasileira

Para tentar responder a pergunta (a), recorrei a Ferrarezi Jr. (2003, p. 83) e segundo ele a Educação tem que ser transformadora, por isso, afirma que: “Uma educação transformadora não se constrói pela ação do acaso.” Nesse aspecto, o que significa educar alguém? Será que educar alguém é ensinar a essa pessoa a decorar fórmulas e regras?

Parece óbvia a resposta da pergunta feita anteriormente, é claro que educar alguém não significa apenas fazê-lo decorar fórmulas, normas e regras, mas sim intervir no comportamento dessa pessoa, isto é, a Educação deve pelo menos influenciar no comportamento do aprendiz para melhor. Sendo assim, mais duas perguntas devem ser feitas: O que houve com a Educação e o que houve com os professores? Alguém mais quer, deseja ser professor?

Nesse sentido, basta verificarmos as estatísticas fornecidas pelo próprio MEC – Ministério da Educação e Cultura para confirmarmos a defasagem de educadores em todo país, faltam 250 mil professores no Ensino Médio, as causas são simples, apesar de os governantes quererem complicá-las: baixo salário, desvalorização profissional, falta de prestígio social, hipervalorização dos alunos: “o aluno pode tudo e o professor nada pode, aliás, a Educação praticada no Brasil parece ser uma Educação feita somente para o aluno, pelo aluno.

Dessa maneira, como querer, desejar ser professor, sem falar ainda e isto conta muito que o salário do professor brasileiro de acordo com Redegife (2002), principalmente, se atuar nas séries iniciais é considerado o terceiro pior do mundo. Contudo, um profissional bem remunerado com certeza trabalhará melhor, por exemplo: se ele possui quarenta horas semanais e recebe o salário de dez mil reais mensais, certamente não terá necessidade de aumentar sua carga horária trabalhando em outras escolas, entretanto, se o profissional da educação recebe um salário digno, ele pode é reduzir sua carga horária, ao invés de ampliá-la e a primeira consequência disso seria uma melhoria na qualidade da educação.

Assim, reduzindo a carga horária e possuindo uma remuneração mais digna, o educador teria muito mais tempo para planejar e para gastar. Talvez as pessoas quando lerem esse artigo, possam estranhar, o que teria a ver planejar com gastar?  É simples, quem planeja, gasta e muito. Dessa maneira, observemos a seguinte situação: o professor planeja uma aula sobre Termos Essenciais da Oração, percebe que o livro didático tem muitas deficiências, portanto o que ele faz busca novas atividades, novos exercícios, novas maneiras, novos modos de ensinar, com isso, ele gasta, vai ter de tirar xerox, formular apostilas, preparar aulas no power point, etc. Logo,  quem realmente planeja, gasta.

Assim sendo, retomando e aprofundando um dos questionamentos feitos nessa pesquisa, educar alguém, não significa apenas ensiná-lo a decorar fórmulas, normas e regras, porém, a Educação deve influenciar, mudar o comportamento desses sujeitos para melhor. Do exposto, não dá para falar em melhoria, qualidade da Educação Brasileira sem antes, melhorarmos os salários dos profissionais que realizam essa árdua, mas, egrégia tarefa. Desse modo, deve-se valorizar mais o professor e todos os sujeitos envolvidos na Educação de nosso país.

Por ora, acredito que a exposição feita anteriormente sobre a Educação Brasileira pode ser considerada satisfatória, porque contempla alguns aspectos essenciais para a realização do Ensino e da aprendizagem, como por exemplo: aspectos sociais, históricos e, sobretudo a valorização de fato dos sujeitos envolvidos nesse processo. Sendo assim, voltemos à questão (b) proposta nesse artigo: Qual é o objetivo central da Didática?

4. Objetivo central da Didática

Antes de tratar do objetivo central da Didática, trataremos do seu conceito. Segundo Libâneo (1994 b, p. 52), a Didática seria:

[...] uma das disciplinas da Pedagogia que estuda o processo de ensino através dos seus componentes – os conteúdos escolares, o ensino e a aprendizagem – para, com o embasamento numa teoria da educação, formular diretrizes orientadoras da atividade profissional dos professores.

Da citação anteriormente mencionada, pode-se deduzir que a Didática está intimamente relacionada ao ensino, apesar de Libâneo (1994b) mostrar que essa relação é realizada por meio dos componentes didáticos quais seriam o ensino, os conteúdos escolares. Por isso, Libâneo (1994 b, p. 54) privilegia através da Didática o ato de ensinar em detrimento do ato de aprender: “O objeto de estudo da Didática é o processo de ensino, campo principal da educação escolar.”

Dessa maneira, observamos que a Didática tem como objetivo principal o processo de Ensino. E quanto á aprendizagem? Como dissemos anteriormente, na Didática, infelizmente, não há um lugar especial para a aprendizagem. Ainda que a aprendizagem seja de suma relevância para que o processo de Educação seja bem sucedido. Nesse aspecto, acreditamos que tanto a aprendizagem quanto o ensino, apesar de suas diferenças, são extremamente importantes para que de fato se realize o ato de educar.

5. Contribuições oriundas da Didática para aprimorar a Educação Brasileira

A seguir, estaremos respondendo as outras questões formuladas anteriormente, nesse caso, passemos para a questão (c): Quais as contribuições oriundas da Didática para aprimorar a Educação Brasileira? Na tentativa de responder a pergunta acima formulada, embasar-me-ei em Libâneo 291 (2002 a, p. 5) o qual assevera que:

A Didática é uma disciplina que estuda o processo de ensino no seu conjunto, no qual os objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas da aula se relacionam entre si de modo a criar as condições e os modos de garantir aos alunos uma aprendizagem significativa. Ela ajuda o professor na direção e orientação das tarefas do ensino e da aprendizagem, fornecendo-lhe segurança profissional.

Da citação anteriormente mencionada, percebe-se que a contribuição primordial da Didática para a Educação Brasileira é que essa disciplina fornece subsídios para criar condições adequadas, a fim de que os alunos tenham um ensino e uma aprendizagem significativos e isso implica que o professor tenha previamente objetivos estipulados para ensinar e ainda que o aluno saiba o quê e para quê está aprendendo certo conteúdo. Ou seja, o ensino e aprendizagem devem fazer sentido tanto para o aluno quanto para o professor. Há de se ter finalidades previamente estabelecidas para se ensinar e para se aprender.

Além disso, a Didática tal qual propalada por Libâneo (2002 b), garantiria segurança para o professor trabalhar. Nesse aspecto, discordamos do autor acima mencionado, porque, acreditamos que para se ter segurança na docência, não é só necessário conhecer as contribuições oriundas da Didática para Educação, porém, é imprescindível ainda outros quesitos que adquirimos antes e durante o efetivo exercício da profissão, por isso, a seguir, elencaremos alguns desses quesitos: ter uma biblioteca particular de livros, referências bibliográficas atuais e atualizadas pelo menos na área de atuação do docente, ter ética e, principalmente, frequentar cursos de capacitação e especialização: mestrado, doutorado, e, sobretudo praticar uma Educação Libertadora que segundo Freire ( 1987, p.43), consistiria numa prática política onde : “ [...] somente os oprimidos, libertando-se, podem libertar os opressores. Estes, enquanto classe que oprime, nem libertam,  nem se libertam.”

Por ora, são estas as considerações que gostaríamos de fazer sobre as Contribuições da Didática para a Educação Brasileira, porque o nosso objetivo nesse trabalho não é só mostrar essas contribuições, mas também elencar outros fatores que contribuam para o melhor desenvolvimento do Ensino e da Aprendizagem na nossa Educação.

6. Relações estabelecidas entre a Didática e algumas áreas do conhecimento

Agora, retornaremos a pergunta (d): Quais relações são estabelecidas entre a Didática e outras áreas do conhecimento? É com Libâneo (2002 a, p. 14) que tentaremos responder a esse questionamento:

[...] Em relação às outras posições, convém começar por dizer que estamos assistindo no campo da educação a duas tendências paradoxais.

De um lado, a diferenciação das ciências humanas tem trazido maior especialização nos campos de conhecimento, como é o caso da Psicologia, Sociologia, Lingüística.  Teoria do Conhecimento. Teoria da Comunicação, todas com forte influência na educação. Por outro lado, tem crescido movimento pela interdisciplinaridade, buscando a superação da especialização excessiva. A impressão, no entanto, é que essas áreas do conhecimento, com notáveis exceções, mantém uma disputa pela hegemonia no campo do ensino.

Essa postura parece abrir espaços a muitos tipos de reducionismos. Como por exemplo: a teoria psicológica do construtivismo substituiria a Didática, as teorias provindas da Psicolinguística teriam a base necessária para orientar práticas de ensino, a Sociologia voltada para o currículo, somente ela seria necessária para resguardar qualquer busca de especificidade do didático.

Nesse sentido, Libâneo (2002 a), não  postula  a  hegemonia  da   Didática sobre as outras disciplinas, mas, pretende mostrar que para lidar com os problemas que afetam o Ensino, não é necessário retirar sua dimensão   pluridisciplinar e nem camuflar a relevância da problemática epistemológica que o envolve. Talvez, o problema seja em não admitir o ensino como ponto de convergência das investigações de cunho psicológico, lingüístico, sociológico, etc.

7. Considerações Finais

Do exposto,  notamos que o Ensino,  a Aprendizagem e a Educação Brasileira só teriam a ganhar com as contribuições da Didática, com a interdisciplinaridade e, principalmente, com uma proposta de uma Educação que transforme e liberte os sujeitos envolvidos nesse processo.

8. Referências Bibliográficas

BRASIL. MEC – Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Básica. Estudos apontam a falta de 250 mil professores no Ensino Médio. Disponível em http://portal.mec.gov.br, acesso em 06 de fevereiro de 2011.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo, Scipione: 1998.
FERRAREZI Jr., Celso. Livres Pensares. Porto Velho/ RO, EDUFRO: 2003.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Almeida. Miniaurélio Século XXI Escolar: O minidicionário da língua portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira: 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra: 1998.
GILBERTO, Teixeira (2005). Ensino e Aprendizagem: em busca de um significado. Disponível em www.google.com.br, acesso em 07 de setembro de 2010.
HIRST, Paul H. (1971). What is teaching? Journal of Curriculum Studies. Vol. 3.  Nº 1, p. 5 a 18. Trad.: POMBA, Olga (2001). Disponível em www.google.com.br, acesso em 07 de setembro de 2010.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática velhos e novos temas. Goiânia, Editora do Autor: 2002.
___________________ . Didática. São Paulo, Cortez: 1994.
PASSMORE, John. The Philosophy of Teaching. London: Duckworth, 1980. Trad.: POMBO, Olga (1994/1995). Disponível em www.google.com.br, acesso em 7 de setembro de 2010.
REDEGIFE, Roberta Pavon (2002).  Salário de professor primário brasileiro é o terceiro pior do mundo. Disponível em http://www.abrelivros.org.br. Acesso em 16 de março de 2011.
WEISZ, Telma; SANCHES, Ana. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo, Ática: 2001.


Marinho Celestino de Souza Filho Mestre em Linguística e Professor de Língua Portuguesa do IFRO – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Ariquemes.

 
Comentários (1)
1 Seg, 04 de Abril de 2011 09:54
Marinho Celestino de Souza Filho
Tema interessante, abordagem também interessante, apesar da complexidade que envolve o tema.
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