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Edições Anteriores 264 O analfabeto digital
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Escrito por Eurípedes Marcos Vieira   
Qua, 16 de Março de 2011 00:00

1 Introdução

A utilização da tecnologia para auxiliar na divulgação do conhecimento, não é importante para muitos profissionais que admitem não terem tempo ou curiosidade de usufruir. Considere então que, devido à informação ser hoje o principal fator do enriquecimento e divulgação, é importante conciliar essa divulgação com o conceito de ensinar. Talvez a economia de tempo, seja o pilar para adquirir um determinado conhecimento ou, desvirtuar-se. Traçando uma linha burra, ou seja, considere que a informática apenas manobre e deixe alguns usuários analfabetos.



Que manobra seria essa? O primeiro fator, é dar pronto todo conteúdo programático. Isso é feito sempre que determinado trabalho acadêmico ou pesquisa, seja explorado de forma que prejudique o raciocínio, tanto da classe docente como da classe discente. 

[…] a inclusão digital dos professores e de suas disciplinas demanda planejamento e apoio pelos órgãos competentes. Isso inclui considerar a sobrecarga de responsabilidades que têm, sobretudo no setor público. Sem apoio dos órgãos e entidades que pensam estratégias para a educação, os professores têm sérias dificuldades em conhecer e colocar em prática ferramentas de software que poderiam ser muito úteis. (DE LUCCA , 2009, p.15)


2 Aplicando a formação digital e o desenvolvimente social

A importância da formação digital aplicada à intelectualização para jovens e adultos, no sentido de investir na qualidade do ensino e na interatividade, rumo à raiz formadora no aspecto cultural, científico e intuitivo. A formação consiste em delimitar a tecnologia da informação no contexto social amplo, com o objetivo da inserção na escola infantil, no incentivo à cooperação entre as escolas da educação básica até o ensino médio. Assim, deverá conquistar espaço conscientizando para a alfabetização em informática. Para isso, é importante que o educador “saia da caverna”, e que independa de instrumentos pouco funcionais e acríticos. Entretanto, para que o interesse tenha exito por parte do aluno, a adaptação da informática como ferramenta, deve ser prazerosa e sem vícios.

Pegando como exemplo a Academia Khan. Seu idealizador, Salman Khan é formado em computação no MIT com um MBA por Harvard. Segundo ele, as aulas tradicionais são chatas e que metade dos alunos dormem. Todas as suas aulas são incorporadas no portal do Youtube. Salman conclui que, a importância de abranger as ideias, deverá buscar e utilizar modelos inovadores, mais dinâmicos e que possam atrair tanto o docente quanto o discente. Salman Khan, é o professor favorito de Bill Gates, tanto que se inscreveu na academia Khan, e ainda matriculou o seu filho de onze anos.

Para Pierre Levy (1999), o que há de se compreender, não é ser contra ou a favor, mas reconhecer as questões qualitativas. 

[…] Enfatizamos a atitude geral frente ao progresso das novas tecnologias, virtualização da informação que se encontra em andamento e a mutação global da civilização que dela resulta. Em particular, abordamos as novas formas artísticas, as transformações na relação com o saber, as questões relativas à educação e formação. ( PIERRE LEVY , 1999, p.17)


3 Considerações finais

A continuidade do conhecimento em informática, deverá focar principalmente a cargo da classe docente. O preparo necessário do profissional, pode ser institucional ou partir de iniciativa própria, entretanto existem profissionais que não trabalham com o conceito tecnológico. O professor deve buscar a ampliação do seu conhecimento na tecnologia, não somente no aspecto técnico, como também, saber refletir politicamente sobre esse conhecimento, ensinando seu discente a pensar também nessa lógica. Enfim, deve deixar a artimanha do control “C” e control “V”, pois este vício poderá gerar a desinformação e desestruturar o pensamento acadêmico das normas a serem desenvolvidas.


4 Referências
DE LUCCA, José Eduardo. Reportagem. Revista BrOffice.org, Revista eletrônica. Nº9, p.12-13, nov. 2009.
KHAN, Salman. The Khan Academy , Wikipédia, a enciclopédia livre. 27 jun. 2010.
Disponível em: . Acesso em: 27 jun. 2010.
LEVY, Pierre. Tradução: Carlos Irineu da Costa. Cibercultura. São Paulo: Editora 34 Ltda., 1999

 

Autor deste artigo: Eurípedes Marcos Vieira - participante desde Ter, 01 de Fevereiro de 2011.

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Comentários (1)
1 Qua, 23 de Março de 2011 13:49
Mauro Bandeira
Prezado Eurípedes ,

Como professor de ensino técnico profissionalizante em escola pública sou solidário e muito com suas colocações.È duro você enviar um e-mail para um colega e receber a resposta via telefone :)E como você bem disse ,os gestores públicos não tomam conhecimento do problema , implementam projetos pró forma que nunca atingem seus objetivos ,ou pelo menos a maioria.
Saudações!
Mauro Bandeira
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