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Edições Anteriores 263 Sexualidade x Drogas - realizando promoção e prevenção
Sexualidade x Drogas - realizando promoção e prevenção PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Rita de Cassia Rosiney Ravelli   
Sex, 11 de Março de 2011 00:00

SEXUALITY X DROGAS - ACCOMPLISHING PROMOTION AND PREVENTION

Resumo: Desde os primórdios, a maioria dos grupos sociais tem convivido com o uso de substâncias psicoativas, sejam para fins terapêuticos e medicinais ou para rituais religiosos, lazer e diversão. Estas substâncias vão desde produtos de origem sintéticas até naturais, que vão proporcionar efeitos no sistema nervoso central, estes efeitos resultam em alterações no psíquico, no físico e principalmente no comportamento dos indivíduos que fazem  uso das mesmas.

A adolescência é uma fase marcante do desenvolvimento humano, talvez definitiva para a formação da personalidade, com limites imprecisos, que tem sido pesquisada e descrita por inúmeros autores. Segundo Silva, Alves (2004,), a adolescência é entendida como uma fase de indefinição, de transição, e ainda, um período passível de conflitos e crises, porém um período de busca de liberdade.Há questões de Saúde Pública envolvidas. Tratar o problema da sexualidade e do uso de drogas deve ser colocado acima da oposição de valores, da vontade de verdade.

Este estudo de ensino e extensão  teve como objetivo promover educação em saúde para jovens e adolescentes de 5ª a 8ª série do ensino fundamental,  sobre sexualidade, prevenção de HIV e DST's, e combate ao uso indevido de drogas, na forma de um programa permanente de educação, Tratou-se de um relato de experiência ,com característica descritiva, que segundo Marconi(1996) são estudos que têm por objetivo descrever completamente determinado fenômeno, podem ser encontradas tanto descrições qualitativas e/ou quantitativas quanto a acumulação de informações detalhadas como obtidas por intermédio da observação participante, dá-se precedência ao caráter representativo sistemático e, em conseqüência, os procedimentos de amostragem são flexíveis.o que resultou na promoção e na superação permanente de suas dificuldades na abordagem  em relação a sexualidade humana(conhecimentos, preconceitos, medos e incertezas...) ; resgatando a auto-estima deste jovens e adolescentes, assim como podendo, propiciar aos universitários que fazem parte deste estudo uma formação mais realista da sociedade em que vivem, fazendo com que  eles assumam a responsabilidade social perante a comunidade que fazem parte, através da  orientação sobre a sexualidade humana, pois a mesma é parte integrante e indissociável da pessoa, através de  correntes de diálogo e reflexão  entre os jovens e adolescentes  de modo sistemático e permanente, em todos os seus níveis, pois é extremamente necessário conhecer as diferentes maneiras como os adolescentes se aproximam das drogas e como os mesmos abordam e entendem a sua sexualidade.

PALAVRAS-CHAVE: Sexualidade, Drogas, Enfermagem, Promoção, Prevenção

ABSTRACT

From the origins, most of the social groups has been living together with the use of substances psyches, be for therapeutic and medicinal ends or for religious rituals, leisure and amusement. These substances are going from synthetic origin products to natural, that empty space to provide effects in the central nervous system, these effects result in alterations in the psychic, in the physicist and mainly in the individuals' behavior that you/they make use of the same ones.

The adolescence is an outstanding phase of the human development, perhaps definitive for the formation of the personality, with imprecise limits, that has been researched and described by countless authors. Second Silva, Alves (2004,), the adolescence is understood as an indefinite phase, of transition, and still, a period susceptible to conflicts and crises, however a period of search of liberty. Have subjects of Public Health involved. To treat the problem of the sexuality and of the use of drugs it should be placed above the opposition of values, of the truth will.

This teaching study and extension had as objective promotes education in health for youths and adolescents from 5th to 8th series of the fundamental teaching, on sexuality, prevention of HIV and DST's, and it combats to the improper use of drugs, in the form of a permanent program of education, it was Treated of a report of experience , descriptive characteristic, that according to Marconi(1996) they are studies that have for objective to describe completely certain phenomenon, they can be found so much descriptions qualitative quantitative as the accumulation of detailed information as having obtained through the participant observation, feels precedence to the systematic representative character and, in consequence, the sampling procedures are flexible o that resulted in the promotion and in the permanent overcome of your difficulties in the approach in relation to sexuality human(prejudices, fears and uncertainties...); rescuing the self-esteem of this young and adolescent, as well as being able to, to propitiate the university students that make part of this study a formation more realist of the society in that they live, doing with that they take the social responsibility before the community that you/they are part, through the orientation about the human sexuality, because the same is integral part and the person's indissoluble, through dialogue currents and reflection between the youths and adolescents in a systematic and permanent way, in all your levels, because it is extremely necessary to know the different ways as the adolescents they approach of the drugs and as the same ones they approach and they understand your sexuality.

WORD-KEY: Sexuality, Drugs, Nursing, Promotion, Prevention

1 INTRODUÇÃO

Um provérbio africano diz “para criar uma criança é necessária uma aldeia toda”, uma vez que é preciso haver uma união entre todos nós, assim, a Lei nº 8.069/90, que criou o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, diz: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária” (art. 4).

A partir do eixo “educação”, os novos parâmetros curriculares nacionais incluíram a sexualidade como tema transversal. Muitas escolas ainda tratam o assunto como conteúdo de biologia ou ciências. Tratar apenas dos aspectos biológicos da sexualidade é reduzi-la ao mecanismo reprodutivo e esvaziá-la de afeto. A educação para adolescentes é indispensável para a construção da cidadania. De acordo com Aberastury(2000), a adolescência é um momento crucial na vida do homem, sendo o mais difícil. Knobel, introduziu a “síndrome normal da adolescência”. Apesar dos autores enfatizarem que há uma “crise essencial da adolescência”, e que este jovem passa por desequilíbrios, vulnerabilidade e situações de risco. Sabe-se que a adolescência é um período de crescimento, onde o indivíduo precisa realizar diversas tarefas para efetuar a passagem da infância à vida adulta, essas tarefas estão relacionadas com a busca pela identidade sexual, social e psíquica.

Dentre esses conflitos já comentados, as drogas podem ser usadas, entre outras coisas, como um artifício virtual para catalisar a resolução dessas tarefas.  Nesse processo de crescimento e de constituição subjetiva, o adolescente recebe influências da sociedade. Na mídia, por exemplo, encontram-se diversas reportagens referindo-se ao tema "drogas". O HIV/AIDS e as Doenças Sexualmente Transmissíveis tem sido um dos principais problemas de saúde pública, sendo necessário o investimento em ações de prevenção e assistência para controlar a propagação da infecção. A sexualidade é tão antiga quanto a natureza humana. As suas diversas formas de expressão são antigas, e nem sempre sofreram as mesmas restrições. A aceitação   desta diversidade não implica mudança de nossos comportamentos ou sequer a concordância com tudo o que acontece, mas o simples reconhecimento de que a nossa cultura é vasta e diversificada.( PICAZIO,1998).

Segundo Picazio(1998) a sexualidade faz parte de todos nós. Cada um vive conforme o seu prazer se manifesta. Sentimos-nos, muitas vezes, no direito de educar as pessoas à nossa volta de acordo com a nossa própria vivência, sem realmente tomarmos conhecimento de outras verdades. Achamos erroneamente, que controlamos a orientação do desejo sexual de nossos alunos e filhos, e tentamos exercer sobre eles um poder que não possuímos. Temos poder, mas apenas de ajudar o outro a compreendera sua sexualidade e facilitar o seu desenvolvimento da forma mais positiva.

As expressões de sexualidade são tão variadas quanto as opiniões sobre um determinado filme, um local ou até uma comida (PICAZIO,1998).  Para a  Organização Mundial da Saúde (OMS) segundo Costa(1994) a sexualidade é uma necessidade  básica e um aspecto do ser humano que pode não ser separado de outros aspectos da vida. A sexualidade não é sinônimo de coito e não se limita a presença ou não de orgasmo. Sexualidade é muito mais que isso, é a energia que motiva a encontrar o amor, o contato e a intimidade. A sexualidade influencia pensamentos , sentimentos, ações e interações e tanto a saúde física como a mental. Se a saúde é um direito fundamental, a saúde sexual também deve ser considerada um direito básico(COSTA,1994)

A sexualidade segundo Costa(1994) não  se restringe somente ao ato sexual , ela é o aspecto central de nossa personalidade, por meio da qual nos relacionamos com os outros, conseguimos amar, ter prazer e procriar Este conceito passou a ser usado a partir do século XIX para denominar o campo de força dos nossos desejos, a motivação para a busca de prazer- físico, social, intelectual – que acontece em todas as fases da vida humana. Envolve sexo, o amor, o erotismo e a procriação, mas não se limita as estas formas de expressão. Diferente da atividade sexual animal, a sexualidade não é compreendida como resposta a um instinto mas como uma característica humana, organizada a partir do que Freud chamou de pulsão. A pulsão acontece no encontro entre o  biológico, o psíquico e o cultural e por isso depende das vivências, da cultura e de infinitas variações pessoais (COSTA apud, 1994)

A infância é considerada segundo a OMS a fase que compreende a faixa etária entre 0 a 10 anos (ROSA,2006 )  sendo que a mesma se propõe  segundo a psicanálise freudiana a passar por 4 fases de desenvolvimento da personalidade(oral, anal, fálica, latência). Conforme Rosa(2006) a fase oral ocorre de ( 0  – 1,5 anos) onde a principal região de prazer da criança é a boca(sugar, morder e mastigar), já a fase anal ocorre de ( 1,5 – 3,5 anos) quando a criança sente prazer na região de ânus, onde adquire independência e controle de esfincteres, já a fase fálica ( 3,5 – 6 anos)ocorre quando a criança descobre a genitália e diferenças sexuais, já a fase de latência ( 6 -12 anos) dá-se o início da socialização, aprendizagem e atividades em grupos.

Segundo a OMS, adolescente é o indivíduo que se encontra entre os dez e vinte anos de idade. No Brasil, O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece outra faixa etária: dos doze aos dezoito anos pela Lei 8.069 de 1990(ROSA, 2006)

No entanto sabe-se que a sexualidade existe desde o nascimento e que ela faz parte do desenvolvimento  normal de qualquer indivíduo . Conforme Tiba (1997):[...] o desejo sexual nessa fase da vida é intenso e o jovem tem muita curiosidade em experimentar e comprovar o funcionamento de seus órgãos genitais. Por outro lado, o grupo, com o qual ele se identifica e se sente amparado, pressiona-o a iniciar sua atividade sexual precocemente, faz com que o jovem se sinta valorizado, melhora sua auto-estima, num momento em que isso tem uma enorme importância para ele, a medida que o faz se sentir um ser único, com idéias e experiências próprias.

A vida sexual assim como a sexualidade se destaca como um campo  em que essa busca por autonomia de projetos e práticas é exercida de forma singular e com urgência própria de uma geração jovem, que tem como objetivo principal o ato sexual. Segundo Taquette et.al.(1997), o homem inicialmente um ser biológico, à medida que foi se desenvolvendo e se multiplicando, agrupou-se e criou cultura. E é exatamente a cultura que permite ao homem  diferenciar-se dos demais seres vivos existentes. Embora se assemelhando biologicamente aos demais seres vivos, levam uma existência cultural. Assim, o desenvolvimento da cultura permitiu ao homem a dissociação entre prazer e a reprodução. Sendo o prazer o objetivo explícito mais privilegiado. A reprodução passou a ser só uma conseqüência indesejável.

O consumo de drogas e a sexualidade são questões que ocupam o pensamento humano desde tempos imemoriais. Por vezes ambos caminharam juntos e ainda hoje há substâncias, como o ecstasy, caracterizadas pelo grande público como capazes de melhorar o desempenho e o prazer sexual. São por isso denominadas afrodisíacos. Os gregos da Antigüidade entendiam por afrodisíacos as obras ou atos da deusa do amor, Afrodite (FOUCAULT,1984). As substâncias afrodisíacas são aquelas consideradas capazes de aumentar, exacerbar atos, gestos e contatos que proporcionam uma certa forma de prazer.

Na visão de Aristóteles,todo mundo, em certa medida, usufrui do prazer da mesa, do vinho e do amor; mas, nem todos o fazem como convém (FOUCAULT,1984) . Desse modo, uma série de normas foram sendo estabelecidas para lidar com os excessos. A moral é o que mais rápido vêm à mente quando esse tema é posto em questão. Por moral entende-se um conjunto de valores e regras propostas aos indivíduos e colocadas em prática por meio da família, da escola, da imprensa, das instituições religiosas e assim por diante. Também por moral, entende-se igualmente o comportamento dos indivíduos perante tais valores e regras (FOUCAULT,1984) . Há aqueles que obedecem completamente, aqueles que aderem com ressalvas, aqueles que não se incomodam se seus comportamentos estão adequados à moral vigente e aqueles que se opõem frontalmente a ela.

A associação entre o consumo de drogas e a sexualidade sempre foi objeto de preocupações morais. Algumas culturas antigas, como os hindus, chegaram a aceitar tal associação com grande tranqüilidade. Já as sociedades  ocidentais sempre a enxergam com reservas. A questão moral, apesar de ser a mais evocada quando o consumo de drogas e a sexualidade se fazem presentes, não é a única. Tampouco o tema se resume simplesmente a melhora do desempenho e do prazer sexual. Há questões de Saúde Pública envolvidas. Tratar o problema da sexualidade e do uso de drogas deve ser colocado acima da oposição de valores, da vontade de verdade, “essa célebre veracidade de que todos os filósofos falaram até agora com veneração, quantos problemas nos tem levado essa vontade de verdade!”( NIETZSCHE,1978).

Sabemos que a educação no campo da sexualidade inclui a difusão dos direitos sexuais e reprodutivos, mas que essa informação deverá ser baseada cientificamente a respeito das diversas questões sobre o comportamento moral, ético, religioso de cada ser humano em particular, pois quando se deseja realizar um trabalho educativo sobre sexualidade, o importante mesmo é delinear claramente as nossas intenções, para que não se tenha a pretensão de colocar nossos desejos e aspirações em relação a vida sexual como modelo básico para o público alvo a ser trabalho, pois a educação das pessoas também decorrem  de experiências vividas junto às suas famílias ou até mesmo de outros grupos ao qual o ser humano faz parte(LOPES,2001).

Cavaliere(2002), nos coloca que hoje, muita gente questiona a falta de abertura da escola para o trabalho com questões importantes para a sociedade, com o argumento de que a escola deveria destinar mais espaço para os temas chamados extracurriculares.

2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL

-Promover educação em saúde para jovens e adolescentes de 5ª a 8ª série do ensino fundamental, sobre sexualidade, prevenção de HIV e DST's, e combate ao uso indevido de drogas, na forma de um programa permanente de educação.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

-Promover a superação permanente de suas dificuldades na abordagem  em relação a sexualidade humana(conhecimentos, preconceitos, medos e incertezas...);

-Promover o resgate da auto-estima do público alvo, pelo fato de muitos apresentarem comportamento agressivo, baixo rendimento escolar, e uma desfavorável situação sócio-econômica, o que de certa forma interfere na vulnerabilidade de tal população à contaminação por DST's e ao uso indevido de drogas;

- Propiciar aos universitários uma formação mais realista da sociedade em que vivem, fazendo com que  eles assumam uma responsabilidade social.

- Orientar sobre a sexualidade humana, pois a mesma é parte integrante e indissociável da pessoa, não implicando, necessariamente em seu aspecto reprodutivo;

- Promover correntes de diálogo e reflexão  entre os docentes da instituição , pois se a escola busca o desenvolvimento integral da pessoa a discussão e compreensão da sexualidade e do uso indevido de drogas deve ocorrer, de modo sistemático e permanente, em todos os seus níveis.

3 METODOLOGIA

Tratou-se de um relato de experiência ,com característica descritiva, que segundo Marconi(1996) são estudos que têm por objetivo descrever completamente determinado fenômeno, podem ser encontradas tanto descrições qualitativas e/ou quantitativas quanto a acumulação de informações detalhadas como obtidas por intermédio da observação participante, dá-se precedência ao caráter representativo sistemático e, em conseqüência, os procedimentos de amostragem são flexíveis. O estudo foi desenvolvido no Colégio Estadual Osmar Guaraci Freire e no Colégio Estadual Profª Godoma Bevilacqua de Oliveira, situado no Municípío de Apucarana – Paraná. A cidade apresenta uma população de aproximadamente 115.323 mil habitantes (IBGE,2007). Tem como base econômica as indústrias de couro, produtos alimentares, vestuário, bonés, calçados e tecidos e na agropecuária milho, soja e aves de cortes. Faz divisa com os municípios de Arapongas, Mandaguari e Londrina, Cambira, Califórnia e Rio Bom.

A população alvo do projeto foi constituída de 100% dos  alunos de 5ª a 8ª série do ensino fundamental do Colégio Estadual Osmar Guaraci Freire e dos alunos do Colégio Estadual Profª Godoma Bevilacqua de Oliveira. Realizamos um primeiro contato com a direção e coordenação do Colégio Estadual Osmar Guaraci Freire e do Colégio Estadual Profª Godoma Bevilacqua de Oliveira onde foi realizada a explicação do projeto de extensão e solicitaremos por escrito a permissão para a realização do referido projeto.

No final de agosto/2009 foi agendado nova  reunião com a coordenação pedagógica  e direção para podermos discutimos o cronograma das oficinas a serem realizadas durante o projeto com os alunos respeitando o calendário pedagógico da instituição. No mesmo período foi  aberto edital para a participação dos discentes da FAP  interessados no projeto, após a escolha dos participantes do projeto realizamos  reuniões  com os participantes toda segunda e última sexta-feira do mês,  nas dependências da FAP para discutirmos e elaborarmos as oficinas. Foi realizada  uma seqüência de oficinas planejadas em torno de situações e temas relacionados à sexualidade e uso indevido de drogas e a prevenção sendo trabalhado cada série em separada  com carga horária já estipulada  para melhor evolução do projeto.

4 RESULTADO

Visualizamos nas oficinas que ainda nos dias atuais existem preconceitos e tabus que estão diretamente relacionados as questões morais e éticas recebidas dentro do seio familiar, e que mesmo com a presença da mídia algumas informações chegam inadequadamente levando os mesmos a continuar abordando o assunto sexualidade sob forma de chacota e brincadeiras, Em relação ao nosso publico alvo “alunos de 5ª a 8ª série do ensino fundamental”, pudemos observar que: o aparecimento de questionamentos do assunto abordado, levantamentos de duvidas e as dificuldades encontradas para o questionamento dos alunos principalmente com a questão sexualidade em virtude das questões éticas e morais estabelecidas pela cultura familiar e social dos mesmos., devido a isso é de suma importância trabalhar a questão sexualidade com estes com jovens e adolescentes para assim podermos realizar a prevenção e a promoção a respeito da sexualidade  e das drogas. 

5 CONCLUSÃO

Pretendeu-se com este trabalho proporcionar aos jovens e adolescentes de nosso município esclarecimento sobre o tema sexualidade, para que os mesmos, possam ter um embasamento cientifico, podendo assim estar se prevenindo e trabalhando o preconceito que esta diretamente relacionado às várias dimensões da vida sexual e da sexualidade, pois não se pode simplesmente discutir o que é próprio ou não de homens  ou de mulheres, assim como isto irá afetar a vida deste ser humano no que diz respeito a suas singularidades da vida sexual e amorosa, virgindade, fidelidade, conversa sobre sexo e principalmente trabalho quanto ao preconceito referente as opções sexuais e o respeito aos diferentes gêneros dentro das relações sociais de sua comunidade. Também em relação as drogas trabalhamos os seus efeitos nocivos e os possíveis problemas que  as mesmas irão acarretar em sua vida adulta tentando assim alertá-los quanto os seus perigos; pois sabemos que infelizmente nos dias atuais  o tema sexualidade e drogas  faz parte do cotidiano dos seres humanas devido a esta situação faz-se necessário conhecer esse  tema , buscando a melhoria da qualidade da assistência e da orientação prestada à essa faixa etária.

No entanto, sabemos que para isso seria necessário modelos educativos que visem convencer cada indivíduo a mudar seus comportamentos a partir de orientações  sobre os riscos à saúde  e de informações técnico-científicas recebidas, só que os frutos só poderão ser colhidos no decorre dos anos e com a ajuda de multiplicadores que para nós são os nosso discentes  do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana , que desejam realizar e  promover  educação permanente em saúde, podendo assim, sendo assim pudemos  propiciar aos universitários uma formação mais realista da sociedade em que vivem, fazendo com eles assumam sua responsabilidade social, na construção de oficinas e demais modalidades de educação em saúde, sabendo desde já que na vivência profissional, o enfermeiro é  sempre solicitado para promover educação em saúde em sua  comunidade, isso com certeza trará aos nossos acadêmicos maior experiência profissional e maior responsabilidade social já durante a sua vida acadêmica.

6 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ABERASTURY, Arminda e KNOBEL, Mauricio. Adolescência normal: enfoque psicanalítico. Porto Alegre, Artmed Editora, 2000.
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TIBA, I. Sexo e adolescência. 10ª ed. São Paulo: Ática, 1997

RAVELLI, Rita de Cássia Rosiney 1 ; BASTIANICK, Dayeni Suceli2 ;GASPARETT0, Deise Crisitna Assis3 ; MICHALOWSKI, Janine4 ; ROVERI, Giovana5 ;VIEIRA, Tatiane Aires  Siqueira6  ;SA, Armando Impocetto ;LUZ, Jéssica Foleis; GOIS, Karina de Souza;SANTOS, Letícia Suellen dos10  ;PIACENTINI, Maria Ivone Maronezi11  ; NUNES, Maria Leonice Toledo12  ;FRACASSE, Marluce13  ;COSTA, Naiara Paula Kowalski14  ;BORACZINSKI, Nathany Corona15  ; FELISBINO, Pricilla16  AMORIM, Rosana Fernanda Cividini17 ;SZOLOMICKI,Natascha Caroline18  LAUFENBACH, Nara Patrícia19  ;BORGES, Renata20 

1Docente do Curso de Enfermagem  da Faculdade de Apucarana – Apucarana (Pr). E-mail:  Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. .  2 Discente do Curso de enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP. 3 Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP.  4 Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP.   5 Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP. 6 Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP. 7 Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP.8 Discente do Curso de enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP.9 Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP.10 Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP.11 Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP.12 Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP.13 Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP14 Discente do Curso de enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP.15 Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP.16 Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP.17Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP.18Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana- FAP.19Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana-FAP. 20Discente do curso de Enfermagem da Faculdade de Apucarana-FAP.

Correspondência para: Rita de Cássia Rosiney Ravelli, e-mail: Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.

 

Autor deste artigo: Rita de Cassia Rosiney Ravelli - participante desde Sáb, 29 de Janeiro de 2011.

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