Login

Sugestões

Faça o login e visualize as sugestões

Usuários on line

Nós temos 1721 webespectadores online

Revista

Gestão Universitária

Colunas Claiton Muriel Cardoso Minha casa, Minha Dívida
Minha casa, Minha Dívida PDF Imprimir E-mail
Avaliação do Usuário: / 88
PiorMelhor 
Escrito por Claiton Muriel Cardoso   
Qua, 01 de Setembro de 2010 14:45

O poder paralelo da burocracia instalada no Estado já não depende mais dos três poderes de nossa pseudo-democracia. Só muda o endereço, mas a corrupção, o desvio dos princípios constitucionais, a violação da privacidade e da propriedade, a denúncia anônima sem o direito ao contraditório, mostra como somos ainda um Estado de terceira categoria. A sociedade brasileira perdeu totalmente o sentido de coletividade. No egoísmo das pessoas, que só pensam em si, forma-se uma situação dominada pelo que “é preciso garantir o meu” independentemente de partido, classe social ou credo.


Mergulhado em todo tipo de desmandos e absurdos, o Brasil tornou-se uma ditadura de esquerda, mas, que na verdade pouco importa ao poder burocrático, se de esquerda ou de direita. Ele se estabelece de qualquer forma e se constitui como o propulsor das ações de governo trocando-se apenas alguns beneficiários e direcionando o populismo de programas como “Minha Casa, Minha Vida” ao interesse dos grandes grupos de construtoras, inclusive dobrando o capital para financiamento dos mesmos imóveis e então revelando a estratégica maldade e a mão “misteriosa” dos verdadeiros mandantes deste País: apartamentos que custavam cem mil reais, com o financiamento ampliado, passaram da noite para o dia a custar duzentos e cinqüenta mil. Não há nada em que a avidez pelo lucro fácil não atue e aí alguns ditados como “água só corre para o mar” se tornam verdades absolutas.

Episódios como a invasão da refinaria da Petrobrás na Bolívia, a aproximação com a Venezuela e o Irã, a invasão chinesa que está comprando o País e pratica um capitalismo de estado, a manutenção da elevada taxa de juros, o desinteresse em se realizar a reforma tributária e consequentemente reduzir o que chamam de “Custo Brasil”, não têm a menor lógica se outros interesses não estivessem motivando estas ações.

Que autoestima pode ter uma sociedade que se vê açoitada por ditadores do terceiro mundo, como no caso da Bolívia, onde não se deveria negociar nada antes que as tropas populistas de Evo Morales deixassem a refinaria como condição essencial para uma discussão, aliás, muito justa sobre os direitos de exploração do gás. O que é difícil de entender é de como podemos querer que a juventude brasileira sinta orgulho e dê suor por essa Terra: tudo isso é um péssimo exemplo. Sem entrar em outros assuntos como os inúmeros casos de corrupção no Estado, já conhecidos por todos, só posso chegar a uma conclusão: o povo brasileiro é muito manso e não entendeu ainda o que está por trás dessa Ilha da Fantasia. O povo não acredita no Estado, ele tem é fé, porque fé não depende de lógica ou de qualquer outra motivação.

Tudo isso beira as raias do inimaginável e se pode acreditar em qualquer coisa a partir do momento em que o compromisso com a educação se resume a tornar a nossa juventude uma espécie de gado e assim poder ser levada a ter fé, por isso investimentos pífios, professores que mal podem sobreviver, escolas públicas sucateadas, uma Lei (9.870) que cultiva a cultura do calote por princípio, a desvalorização do saber e do ter antes do ser. Meu Deus, mais palavras ao vento!

 
Please register or login to add your comments to this article.

Copyright © 2013 REDEMEBOX - Todos os direitos reservados

eXTReMe Tracker