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Sua organização desenvolve ou poda talentos? |
Escrito por Simone do Nascimento da Costa |
Qua, 12 de Maio de 2010 11:34 |
Recentemente, presenciei algo um tanto quanto “retrocedente”, ao momento que o Processo de Gestão de Pessoas nos exige atualmente. Tanto se fala em “inovar”, “valorizar o talento humano”, que alguns gestores acabam por esquecer que o papel disposto a cada um se projeta na ação de realizar atividades efetivas que espelhem essa condição. Parece surreal, mas percebi o quanto uma organização pode se enganar no que diz respeito ao desenvolvimento de seus talentos humanos. - Vamos falar um pouco da questão “Integração”! Visualizem um ambiente demarcado pela falta de comunicação, rodeado por falta de comprometimento, onde as tarefas são apenas executadas sem qualquer tipo de motivação. Para que eu não detalhe apenas os aspectos negativos, existe um único momento em que há integração: o “Bom dia”! É importante compreendermos que neste caso, existe uma grande barreira no exercício da comunicação, pois é perceptível que os colaboradores da empresa não possuem um relacionamento organizacional saudável, visto que estes gestores preocuparam-se tanto em cumprir prazos, que acabaram esquecendo das condições em que todas as tarefas seriam executadas. Utilizaram aquele modo “arcaico” da preocupação excessiva com datas, prazos, números; e esqueceram do processo humano em que o trabalho seria realizado. Aprofundando um pouco mais sobre este assunto, como uma empresa pode ter sucesso ou competitividade colocando seus funcionários contra a parede ou fazendo com que trabalhem constantemente sob pressão? Quando falamos em ambientes organizacionais opressivos, evidenciamos descontentamento e insatisfação pela falta de administração das tarefas à serem executadas, correlacionadas ao tempo em que devem ser realizadas.
Sob uma visão mais ampla, certamente podemos dizer, que quando a organização tem a percepção de que seus colaboradores, são apenas “empregados”, e designam aos mesmos apenas um aspecto quantitativo, é imprescindível ressaltar que a própria empresa coloca-se na esfera das limitações que não são coerentes com princípios de criatividade, gestão do conhecimento, desenvolvimento de habilidades e desafios. Nosso mercado está propenso às organizações que em vez das barreiras de concreto ou das visões de “contramão”, difundam “alternativas concretas” de novas competências, com foco no diálogo, na capacidade de desenvolver seus colaboradores, identificando cada nova necessidade como um mapa de direcionamento empresarial.
Conceber a idéia de parceria com seu colaborador, é um grande passo, pois nosso mercado não quer “capachos” do trabalho, e sim indivíduos retentores de futuro. Futuro este, que se encontra na oportunidade de uma escolha, no desenvolvimento de um novo projeto, na busca de aperfeiçoamento e reconhecimento de habilidades, na aposta do “criativo” e na concepção de novas posturas. O peso e a medida do mercado é desenvolver talentos à medida que possam ser oferecidas oportunidades, sejam elas de carreira dentro da organização, promoções, benefícios ou investimentos na qualidade de vida dos funcionários. É evidente que todo esse processo de evolução, tem que acontecer gradativamente, ou passaremos de uma organização com funcionários frustrados, para um cenário de perda de competitividade por falta de estratégia na retenção de talentos e como sabemos, as mesmas facetas e caminhos que levam uma organização ao sucesso, podem levá-la ao derradeiro fracasso. |