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Manifesto |
Escrito por Mara Léa Simões de Paiva |
Qua, 03 de Fevereiro de 2010 14:02 |
Todos fomos para a escola. Todos aprendemos a ler. É um orgulho passar por essa etapa com um resultado positivo. Mas, quem se orgulha de ter passado pelas “mãos” de um pedagogo? Será que as pessoas, mesmo as que aprenderam a ler e a escrever conhecem a importância desse profissional, sabem o quanto um pedagogo se prepara para estar no comando de uma turminha de educação infantil, de ensino fundamental? Não é só aprender a ler e escrever, fazemos muito mais do que isso por nossos ‘aluninhos’. Muitos deles chegam com fome, com frio, sentem falta de atenção e afeto em suas casas, aí é a vez do Orientador Educacional, o mesmo pedagogo. E é ele também que vai fazer a mediação com a comunidade, com os pais . Outras vezes, mais tarde, chegam perto do vestibular e precisam ainda, descobrir sua vocação. De novo o Orientador Educacional, o pedagogo, o mesmo que além de esclarecer como são e quais são as profissões, vai ensinar o aluno a se organizar para os estudos, mostrar as opções de lazer, falar sobre a importância da saúde , da prevenção de doenças e de cuidados corporais essenciais. Vai também, descobrir as dificuldades desse aluno e fazer encaminhamentos para profissionais como : fonoaudiólogos, psicólogos etc. Sempre ele, o pedagogo.
Pedagogos não têm a profissão regulamentada, não têm conselhos federal e regionais, nos sindicatos fazem parte de um todo que deixa de ser a parte, o piso salarial “de fome” não é respeitado, na região sul tem um valor, no norte e nordeste , outro, bem inferior. O Ministério da Educação , quando muda de ‘comandante’, mexe nas diretrizes, dormimos com um curso de 3 anos, acordamos com outro de 4 anos e depois de 3 anos e meio e em algumas instituições, nosso curso vira “sucata” ...... pode-se receber um diploma em apenas 2 anos. Pedagogo, pedagogia......onde fica o respeito ao curso, ao que exercemos e ao que produzimos? O mesmo Ministério da Educação, quando fiscaliza as instituições de ensino superior, não coloca em suas equipes um pedagogo. Ora , mas quem faz educação de base não é o pedagogo? Pois é ! Não nos perguntam nada! Me parece , às vezes, que voltei para o tempo da ditadura. Uma coisa é fato: pelo menos naquele tempo, imposto ou não, existia respeito e eu me pergunto : será que esses comandantes passaram pelas mãos de um pedagogo?
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