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Escrito por Evaldo Garcia Reinas   
Qui, 30 de Julho de 2009 16:57

 



 

Muito tem se falado á respeito do BSC-Balanced Scorecard, porém poucas ações estão sendo tomadas no sentido de estabelecer o contexto brasileiro para efetivação desta poderosa ferramenta, que possui a principal cracterística de que todas as ações possíveis podem ser realizadas à partir de uma situação atual.

Outros preocupam-se em implementar o BSC como se o mesmo fosse mais um programa disponível e que faz parte da moda.

 

Realmente, se analisarmos os motivos que levaram seus protagonistas, Profs. Kaplan e Norton, a emergir com o BSC, podemos dizer que não só está na moda como ficará permentemente na moda, pois esta ferramenta orienta à  empresa que crie suas próprias forças á partir de suas capacidades contextualizadas no Planejamento Estratégico(PE). Aliás não existe relação do BSC sem um PE devidamente formatado às esferas do contexto empresarial em que se encontra.

 

Outro paradigma, é o de que a ferramenta só tem utilidade nas grandes empresas. Tenho participado de diversas iniciativas de aplicação em pequenas empresas, com sucesso. O que muda é forma de interação, uma vez que as MPE's não possuem estrutura de departamentos e pessoal, o que até facilita o entendimento sobre ações, o que melhora a capacidade de entendimento do empresário de seu negócio. Auxilia a fazer muito daquilo que não foi adequadamente pesquisado e conhecido quando da abertura do empreendimento.

 

Hoje tem-se aplicado esta ferramenta ao serviço público. Desafio dos mais louvados devido á característica desta atividade. Também para entidades sem fins lucrativos.

As questões de voluntariados e de estabilidade afetam consideravelmente o desempenho da organização, uma vez que existem interesses diversos e pouca visão do final como "CLIENTE". Palavra com tendências de se relacionar este ao capitalismo empresarial que toma todas as formas para trazer o cliente até sua empresa ou produto. O

Oras, o que esperamos dos contribuintes e das comunidades? Que sintam vinculos estabelecidos entre um e outro para: escolher o melhor estado ou cidade a morar, sentir-se tocado a ajudar esta ou aquela organização não governamental ( ONG), participar de movimentos, etc.

O conceito de clientes parece palavra pesada mas uma coisa é certa: as pessoas não querrem utilizar porque sabem o que ela significa. Não seria este exatamente o motivo para usá-la? Evitaria muito daquilo que consideramos burocrático para entender de outra forma o que a palavra já significa por sí só.

 

Para nós, consultores, devemos reaprender que as coisas só evoluem a partir de cada um em comparação a si mesmo e não aos outros, tanto para cima como para baixo.

O BSC permite este entendimento.

É como aquela estória do grupo que estava perdido na floresta e só andava em círculos e um dos componemtes pegou um papel qualquer, desenhou uma ilha e um caminho, e fêz logo um barulho para dizer que havia encontrado um mapa. Diante da necessiade do grupo todos foram seguí-lo sem questionamentos. Ao deixarem a floresta pata trás, um dos colegas perguntou onde ele havia encontrado o mapa. Ao relatar ele deixou claro que é melhor ter um caminho a seguir do que não ter nada, porque posso ir melhorando à medida que avanço, por isso sempre digo em minhas palestras: " fazer errado é melhor do que pensar que está fazendo certo".

Onde entra o BSC neste caso? exatamente em seu papel principal. Melhorar a partir de meu próprio contexto. esse é o caminho.

 

Autor deste artigo: Evaldo Garcia Reinas - participante desde Qui, 30 de Julho de 2009.

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