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Escrito por Revista Gestão Universitária   
Dom, 23 de Abril de 2006 21:00
Lan houses, cibercafés e lanchonetes descobrem no ensino a distância a possibilidade de diversificar serviços

Há cinco anos, a tecnologia reinventou o ensino a distância, permitindo que as pessoas estudassem a qualquer hora e em qualquer lugar, com o diferencial de poderem contar com acompanhamento em tempo real. Nascia o e-learning. Agora, empresas não ligadas ao setor educacional e de tecnologia também disputam uma fatia desse mercado através do aluguél de espaços e computadores.
É o caso do Internet Club Café, localizado na Savassi, Região Sul da Capital mineira. "Nosso negócio existe há 12 anos e, há dois, trabalhamos com locação de máquinas para e-Learning", aponta Gessiara Aricó Pedro. Foi também há dois anos que a Vulcano Lan House reservou um espaço para quem quer estudar. "Temos 30 máquinas e, cerca de três vezes por semana, recebemos instituições interessadas em usá-las para o ensino a distância", conta o proprietário Alex Arreguy.
Entre os clientes de Arreguy estão diversas empresas de grande porte, por exemplo Samsung e Intel. Segundo ele, quando estão em Belo Horizonte a trabalho, utilizam os equipamentos da lan house para estudar. "A tendência é que as lan e os cibercafés se transformem, gradativamente, em escritórios virtuais", afirma Arreguy.
A nova realidade vem mudando também o perfil dos principais frequentadores da Vulcano. "Antes, os visitantes mais comuns eram jovens adolescentes, hoje são pessoas mais adultas e, normalmente, com melhor nível de instrução", completa.
Gessiara Aricó Pedro começou a perceber maior ênfase do uso das máquinas de aluga para treinamento a distância no ano passado. A presença desse consumidor a levou a criar uma sala com mais privacidade e equipada para atender executivos. O espaço, que fica afastado da movimentação do restante da loja, possui quadro magnético, mesa para reunião, som e câmera de videoconferência. O preço varia de acordo com o dia da semana e o horário em que a sala será utilizada. Mas, para facilitar o pagamento, a empresária criou cartões pré-pagos de uma até 20 horas de navegação. O de uma hora custa R$ 6, e o de 20, a cada 60 minutos fica por R$ 3,50, explica Gessiara.

Varejo é possibilidade real

O fato de empresas que, a princípio só estavam relacionadas com entretenimento, passarem a atuar com treinamento, é uma evolução natural do e-learning. Segundo a coordenadora Comercial da webAula - empresa mineira líder no ensino virtual no Brasil - Danielle Utsch, é errada a idéia de que o e-learning só está acessível às grandes empresas ou profissionais liberais que têm computador em casa. "Os treinamentos também podem ser comercializados no varejo, por exemplo, nas lan houses, cibercafés e mesmo nas escolas de informática. A estrutura existente é otimizada e as pessoas usam a tecnologia como forma de romper novas fronteiras."
Foi pensando nisso que a webAula inovou no país ao lançar cartões pré-pagos - semelhantes aos da telefonia. A tarja preta esconde um código que dá acesso aos cursos virtuais oferecidos pela empresa. Hoje, o cartão mais barato custa R$ 19,90, crédito que vai sendo abatido conforme o número de cursos frequentado pelo consumidor. De acordo com Danielle Utsch, a empresa oferece atualmente 140 opções, sendo que o aluno tem até 30 dias para concluir o treinamento. Não há limite de tempo ou de vezes de acesso ao sistema por dia.

Aprendizado depende do aluno

Aderir ao ensino a distância não é fácil. Inicialmente, a maioria dos alunos resiste e duvida se irá realmente aproveitar o curso. A analista de sistemas Riva Mara Paulino é um exemplo típico. Cursando Administração na Faculdade Fead, ela admite que, em princípio, não gostou quando soube que a cada semestre haveria uma matéria que seria ministrada de forma on line.
Hoje, o e-learning está tão presente na vida dela que, depois de fazer um curso presencial sobre contabilidade, fez um outro virtual para entender melhor a matéria. Para Riva, a distância não é empecilho para que o aluno aprenda porque depende da sua dedicação. "Por meio dos fóruns e das discussões realizados pelo tutor o aluno pode esclarecer todas as suas dúvidas. O professor também precisa ser motivador. É um conjunto de aspectos que deve ser levado em conta", finaliza.

BH discute convergência educacional

Com o objetivo de discutir a convergência educacional foi realizado no último dia 7, em Belo Horizonte, o 1º Encontro Sucesu-MG de Convergência Educacional. Palestras, casos de sucesso e debates proporcionaram a profissionais de instituições de ensino de todo o país o compartilhamento de experiências e atualização dos conhecimentos sobre e_Learning.
"A Sucesu leva conhecimento tecnológico há mais de 30 anos para os usuários de informática e telecomunicações e compartilha momentos de reflexão com educadores de escolas tradicionais e de universidades corporativas para atender demanda do mercado nacional que carece de mão-de-obra qualificada", comenta Marcos Resende, um dos coordenadores do evento e diretor-executivo da webAula.
Várias palestras abordaram a história de empresas que investem no ensino a distância e, dentre elas, foi apresentado o case da Universidade Martins do Varejo, localizada em Uberlândia, Triângulo Mineiro. A partir de uma iniciativa que existe há cinco anos, a instituição capacitou mais 30 mil alunos pela Internet, possui plataforma e-Learning com várias aplicações desenvolvidas integrada aos principais sistemas de negócios da empresa. Além disso, a universidade possui 200 mil clientes cadastrados e um faturamento anual de R$ 3 bilhões.
 

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