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Avaliação Institucional: o momento da avaliação externa PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Revista Gestão Universitária   
Qui, 01 de Dezembro de 2005 21:00

Há algum tempo, logo que a Lei 10861/2004 foi publicada instituindo o SINAES, escrevi sobre avaliação, sabendo ser este o caminho que, apesar de todas as dificuldades próprias de qualquer processo de mudança, deveria ser trilhado para que as instituições pudessem não somente crescer, mas se desenvolver. As instituições fizeram inicialmente uma Proposta de Auto-Avaliação que foi encaminhada ao INEP e, a partir do que foi proposto, partiram para o autoconhecimento por meio da criação e aplicação dos instrumentos de avaliação. Atualmente, quase todas as IES estão em fase final de aplicação dos instrumentos de avaliação e preparam os Relatórios Parciais de Auto-Avaliação Institucional que serão entregues para o INEP e examinados pelas comissões que entrarão na etapa da avaliação externa, examinando os Relatórios Parciais e a instituição por meio de uma verificação in loco.

Na última terça-feira, dia 22, o Ministério da Educação, juntamente a Comissão Nacional de Educação (Conaes) e o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apresentaram as Diretrizes e o Instrumento de Avaliação Externa das Instituições de Educação Superior. Este instrumento será utilizado pelas comissões no momento da avaliação externa. A avaliação institucional é base para todas as outras avaliações integrantes do SINAES e representa o principal eixo deste sistema. O setor educacional, especialmente as IES, atua em um ambiente desconhecido, tendo que utilizar práticas que, embora muito utilizadas por setores habituados com a concorrência, não faziam parte do dia-a-dia destas Instituições. Uma destas práticas é a da avaliação.

Antes da expansão, as IES não agiam estrategicamente, por não se sentirem ameaçadas pela concorrência, sendo então desnecessário o desenvolvimento de um planejamento, considerando que uma gestão estratégica só se justifica em um setor competitivo, tornando-se necessária em um ambiente no qual a concorrência se mostre significativa e ameaçadora para que a Instituição possa estar colocada em uma posição que “[...] garanta seu sucesso continuado e que a coloque a salvo de eventuais surpresas”. (ANSOFF; MCDONNELL, 1993, p. 15). Neste contexto, com a necessidade que se evidenciou, as Instituições de Ensino Superior têm desenvolvido seus planejamentos e buscado profissionalizar os seus processos se colocando no mercado de forma competitiva a partir de uma administração estratégica - e a avaliação é parte fundamental do planejamento afinal, ter o planejamento sem o autoconhecimento é o mesmo que estar “perdido com o mapa na mão”.

Na verdade, não é fácil, e não será por muito tempo ainda, planejar e pensar o empreendimento educacional, bem assim executar as ações propostas por todas as fases do planejamento, dentre elas a fase da avaliação. Nada para a educação será facilmente adaptável, pois trabalha-se com um segmento muito especial e deve-se pensar sempre em um modelo de gestão também muito especial, adequado para o setor. No entanto, percebe-se que apesar de toda a falta de experiência própria de um setor não habituado a avaliação, as IES têm caminhado e desenvolvido este processo de acordo com as diretrizes do SINAES e exigência da legislação, buscando superar as dificuldades que não têm representado um motivo para a suspensão dos procedimentos. Pelo que tudo indica, as IES têm seguido em frente, buscando sempre reconstruir o conhecimento, com o olhar da gestão voltado para o setor educacional, visualizando-o como é – especialíssimo, sabendo que nem sempre se consegue acertar na primeira tentativa.
 

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