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Escrito por Revista Gestão Universitária   
Seg, 17 de Outubro de 2005 21:00
Ensino a Distância terá crescimento de 40% este ano
MIRELLA DOMENICH COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Sala de aula, professor com o giz na mão, alunos trocando bilhetes, livros sobre a mesa. Há alguns anos, poucos pensariam em uma cena diferente para um curso.

Esse panorama, no entanto, está mudando: hoje, cresce a adesão ao ensino a distância -substituindo o cenário tradicional pela sala de casa, alunos em chats e apostilas na tela do computador.

Em 2004, mais de 1,1 milhão de brasileiros optaram por algum curso não-presencial, segundo o Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância 2005, elaborado pelo Instituto Monitor e pela Associação Brasileira de Educação a Distância. Só o número de alunos de graduação e pós-graduação cresceu mais de 100% entre 2003 e 2004.

O MEC (Ministério da Educação) já conta com mais de 70 instituições credenciadas para a oferta de programas de graduação e de pós lato sensu (especialização).

Instituído oficialmente no Brasil pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de dezembro de 1996, o curso a distância vem gerando ceticismo quanto a sua eficácia. Quando o assunto é a relação da educação com o mercado de trabalho, o cenário não é diferente.

De acordo com o anuário, 24% das instituições que oferecem educação a distância têm como público-alvo o mercado corporativo (e-learning). Outro estudo, da consultoria Treina E-learning, aponta que o setor de ensino a distância corporativo terá um crescimento de 40% neste ano.

Para os especialistas entrevistados pela Folha, a tendência é que as empresas passem a aceitar, aos poucos, profissionais que optaram por esse tipo de ensino. Mas com restrições: Os cursos reconhecidos pelo mercado são, sobretudo, os de instituições com tradição no ensino presencial, diz o headhunter (caçador de talentos) João Pedro Caiado, da Human Development Organization.

Discórdia O recurso de apoio a distância mais oferecido aos alunos é o correio eletrônico (existente em 89% das instituições), seguido por telefone (84%), professor presencial (77%) e professor on-line (67%), conforme os dados do anuário.

Caiado diz acreditar que os módulos a distância não propiciam a mesma interação entre os alunos. O contato por canais como chat e e-mail é mais frio do que o pessoal e, às vezes, os estudantes não levam a rede de relacionamento adiante com o fim do curso.

A diretora da ID-Projetos Educacionais, Andréa Ramal, discorda. Segundo ela, a formação da rede de contatos se fortalece hoje por meio da web.

Outra vantagem apontada pela especialista é que a internet permite uma espécie de invasão ao território do outro sem necessariamente incomodá-lo. Ligar para o presidente de uma organização poderia parecer invasor, mas convidá-lo para sua rede do Orkut pode ser até simpático, diz
 

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