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Qua, 04 de Agosto de 2004 21:00


Todos acompanharam o crescimento do setor educacional nos últimos anos.

No entanto, apesar do crescimento, o setor não consegue atender ainda a uma demanda existente que continua sem acesso ao ensino superior.

Muitas Instituições, apesar de ofertarem um número de vagas menor que o número de candidatos aos processos seletivos, ficam com aproximadamente 30% destas vagas ofertadas não ocupadas, ou seja, ficam com uma "sobra" de vagas que não será preenchida.

Isto ocorre porque o setor contou e conta com grande expansão, mas aproximadamente 90% das vagas oferecidas estão em cursos que possuem valores de mensalidades que estão acima das possibilidades de pagamento da classe C, favorecendo apenas às classes A e B.

Esta "sobra" de vagas apresenta tendência de alta, pois as IES continuam criando vagas para cursos com valores de mensalidades que não atendem à classe C, e as classes que poderiam ocupá-las já foram atendidas.

Evidencia-se assim uma crise no setor, fazendo com que as IES tenham que conviver com a contradição de apesar de verem o aumento da demanda para o setor educacional, não conseguirem atingir esta demanda, tendo cada vez mais dificuldade em captar e manter alunos.

Assim, cresce a média nacional de evasão do ensino superior privado, que gira em torno de 70%.

O baixo poder aquisitivo da população apresenta-se como um dos maiores desafios para as Instituições de Ensino Superior, que embora não possam interferir diretamente no quadro econômico atual, devem atuar no sentido de minimizar os efeitos que esta realidade traz para o setor.

Analisando-se dados do MEC / INEP e IBGE, torna-se claro o panorama apresentado para o setor atualmente, especialmente quanto ao limite da demanda, reafirmando o poder aquisitivo como o maior desafio para as Instituições de Ensino Superior.
Para aqueles que já formaram suas turmas, dois "fantasmas" relacionados a este panorama: evasão e inadimplência.

E o que as IES precisam para conseguirem sobreviver parece muito simples: captar e manter alunos.

E porque não alcançam este "simples" objetivo?

Qual é o produto que oferecem? Este estaria adequado à demanda existente?

Qual é a promoção utilizada para este produto? Porque as IES não têm atingido as respostas esperadas nas promoções que fazem, mesmo colocando "rios de dinheiro" em propaganda e em outras investidas que buscam promover os cursos que oferecem?

Os preços das mensalidades praticados estão adequados e coerentes com a oferta?

Existe ainda espaço no ensino superior brasileiro para criação de novos cursos, ampliação de vagas e demanda para preenchimento desta oferta?

Seria o caso de modificarem a estrutura de oferta e a adaptarem à demanda existente?

Porque algumas IES conseguem uma relação candidato / vaga alta em cursos que, em outras IES, não apresentam uma demanda mínima para formação de uma única turma?

Onde está o erro? É no preço, no produto, na promoção?

Não seria o caso de descobrirem, em meio à confusão em que se transformou este setor, onde está Wally?


 
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