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PaÃses não estão preparados para combater o narcotráfico |
Escrito por Ag. Envolverde |
Qua, 22 de Outubro de 2003 21:00 |
O crescimento do poder do narcotráfico nos paÃses sul-americanos é acompanhado por um grave problema: os governos desses paÃses não sabem como combater o crime organizado e não têm polÃticas públicas eficientes para essa finalidade. A afirmação foi feita pela professora da Universidade Torcuato di Tella, na Argentina, Mônica Hirst e pelo professor da Universidad Nacional de Colômbia, Luis Alberto Restrepo, no quarto painel do encontro Agenda de Segurança Andino Brasileira, organizado pela Universidade de BrasÃlia (UnB) Os dois professores integraram a mesa sobre Crime Organizado e Narcotráfico como Temas de Segurança Regional, realizada terça-feira, 21. De acordo com a professora Mônica Hirst, a partir dos anos 90, há uma sobremilitarização do processo de funcionamento do crime organizado pela grande oferta proporcionada pelo tráfico de armas. No Brasil, destaca a professora, ao contrário do que acontece na Colômbia, por exemplo, o que mais se verifica é o confronto intrabandos. "Esses grupos de criminosos desenvolvem uma verdadeira estrutura paralela de Estado, com regras e código de segurança paralelos", detalha. A professora aponta ainda que a interconexão entre criminosos brasileiros e colombianos (como exemplo cita a relação entre Fernandinho Beiramar e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Farc) é clara. "Essa é uma situação complexa e delicada que provoca uma agenda de enorme dificuldade e não há polÃticas públicas nem sequer capazes de perceber esse nÃvel de complexidade", alerta. Seguindo na mesma linha de análise, o professor Luis Alberto Restrepo aponta um novo aspecto: "A polÃtica norte-americana contra as drogas, tida por Washington como polÃtica de segurança do Estado, acabou tornando-se uma das maiores ameaças à segurança regional na América do Sul". Na avaliação do professor, o problema das drogas não se reduz ao narcotráfico, apesar de ser apenas essa a dimensão combatida.(AgênciaUnB). |