Parabéns à Roberta Muriel Cardoso pelo excelente artigo "O que parece ser não é!", publicado na Revista Gestão Universitária, Edição 291. É a verdade, nua e crua.

"Tudo quanto te vier a mão para fazer, faze-a conforme as tuas forças".

Sou movida por desafios

Captar aluno, na ótica de algumas instituições particulares, tem sido compreendida como "conseguir clientes". É o que particularmente vejo. O "vestibular" é visto como apenas uma forma de obter dados sobre o "cliente". Realizado o "vestibular", a instituição entra em contato, informando sobre os cursos à disposição, com a preferência por aquele que a pessoa assinalou na ficha de inscrição. Após conseguir que sua ficha financeira fosse aceita, isso ocorrendo com o aval de pelo menos duas pessoas com patrimônio comprovado, a pessoa era incluida na turma. Passados os anos do curso, vários percebiam que apenas "passavam" pelo tal curso. A vida real fazia a parte dela, isto é, os prováveis conhecimentos que achou que obteve (as notas da escola assim permitiram pensar), eram colocados frente a frente com a infugível e até infalível realidade. Infelizmente, ao que vejo, isso tem mudado pouco. Uma pergunta: algum Coordenador pode mudar isso?. Díficil. Muito difícil essa realidade infalível.

As demandas exigidas pelas IES dos professores, parece-nos, humanamente impossíveis de serem atendidas caso a intensidade se avolume. O permanente aumento de pressão por parte do mercado e das empresas sobre os profissionais remete-nos a impossibilidade avaliativa futura, ou seja, a incapacidade de exararmos um prognóstico, já a curto prazo, diga-se de passagem, de "quem será" e "como estará", em amplo sentido, o nosso educador. Saúdo a todos que desejarem correr o risco em desenhar o educador já da semana que vem.