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Responder Discussão
Oi Abigail.
As IES ainda não criaram uma estrutura organizacional capaz de dar as respostas para os desafios do contexto atual: a) alta competitividade, b) exigências e mudanças na regulação... Elas deveriam ter uma pessoa ou uma boa assessoria para cuidar desta duas questões.
Também seria correto seria contar com um setor especializado para a captação, retenção e polÃtica com egressos que pudesse estabelecer objetivos e estratégias com cada coordenação de cursos. Correto seria conectar a Secretaria Acadêmica com as Coordenações para que pudessem trocar dados e informações sobre matrÃculas, presença e notas, semanalmente...
Enfim, seria preciso um novo modelo organizacional. Algumas empresas de software prometem este tipo de "gestão sistêmica", mas o interesse maior é (óbvio) vender software. Se estivessem preocupadas com gestão sistêmica pensariam primeiro no modelo organizacional para cada IES e depois criariam software capaz de dar respostas para o modelo. Esse é o caminho que as universidade americanas com as quais tenho contato seguiram. Primeiro o modelo, depois o software.
Bom, mas aà vem a questão recorrente... "nossa realidde é outra..." Pare indicar um caminho para a nossa realidade a proposta pode ser:
1. Tirar um pouco a coordenação da sala de aula (máximo de quatro horas semanais de docência).
2. Contrata-la por tempo integral, pois não dá para trabalhar mais com coordenação quebra galho.
3. Capacita-la em liderança e gestão de equipes, pois isso será fundamental para a concessão de autonomia para que possam decidir de forma colegiada ou autocrática, conforme cada caso.
4. Capacita-la quanto à regulação e, é claro, educação, para que possam compreender que existem caminhos para o desenvolvimento dos cursos.
5. Capacita-la em gestão mercadológica também é necessário, pelo menos para que saibam construir e reconstruir o mix mercadológico dos cursos, dentro do ciclo de vida.
Essas capacitações não são tão complexas quanto imaginam os mantenedores de IES. Complexo é faze-los entender que isso é absolutamente fundamental para o sucesso dos empreendimentos educacionais. Vejo que muitos estão perdidos e simplesmente gastam recursos humanos e financeiros com capacitações que não levam a nada, não pela qualidade dos cursos, mas pelo descolamento entre proposta institucional e a própria capacitação. Tudo deve ter um propósito.
Grande abraço para este grupo!
Wille Muriel
As IES ainda não criaram uma estrutura organizacional capaz de dar as respostas para os desafios do contexto atual: a) alta competitividade, b) exigências e mudanças na regulação... Elas deveriam ter uma pessoa ou uma boa assessoria para cuidar desta duas questões.
Também seria correto seria contar com um setor especializado para a captação, retenção e polÃtica com egressos que pudesse estabelecer objetivos e estratégias com cada coordenação de cursos. Correto seria conectar a Secretaria Acadêmica com as Coordenações para que pudessem trocar dados e informações sobre matrÃculas, presença e notas, semanalmente...
Enfim, seria preciso um novo modelo organizacional. Algumas empresas de software prometem este tipo de "gestão sistêmica", mas o interesse maior é (óbvio) vender software. Se estivessem preocupadas com gestão sistêmica pensariam primeiro no modelo organizacional para cada IES e depois criariam software capaz de dar respostas para o modelo. Esse é o caminho que as universidade americanas com as quais tenho contato seguiram. Primeiro o modelo, depois o software.
Bom, mas aà vem a questão recorrente... "nossa realidde é outra..." Pare indicar um caminho para a nossa realidade a proposta pode ser:
1. Tirar um pouco a coordenação da sala de aula (máximo de quatro horas semanais de docência).
2. Contrata-la por tempo integral, pois não dá para trabalhar mais com coordenação quebra galho.
3. Capacita-la em liderança e gestão de equipes, pois isso será fundamental para a concessão de autonomia para que possam decidir de forma colegiada ou autocrática, conforme cada caso.
4. Capacita-la quanto à regulação e, é claro, educação, para que possam compreender que existem caminhos para o desenvolvimento dos cursos.
5. Capacita-la em gestão mercadológica também é necessário, pelo menos para que saibam construir e reconstruir o mix mercadológico dos cursos, dentro do ciclo de vida.
Essas capacitações não são tão complexas quanto imaginam os mantenedores de IES. Complexo é faze-los entender que isso é absolutamente fundamental para o sucesso dos empreendimentos educacionais. Vejo que muitos estão perdidos e simplesmente gastam recursos humanos e financeiros com capacitações que não levam a nada, não pela qualidade dos cursos, mas pelo descolamento entre proposta institucional e a própria capacitação. Tudo deve ter um propósito.
Grande abraço para este grupo!
Wille Muriel
Dom, 30 de Janeiro de 2011 16:13
Valeu Wille.
Você já nos deu alguns caminhos. Concordo com você que, enquanto Coordenador, o professor deve se dedicar à gerência do curso. Entendo, como você, que ele não pode se afastar completamente da sala de aula, ou perderá o contato com os problemas do dia a dia. Será que os professores Solange e Durval concordam conosco?
Que tenhamos sucesso em nossas ações, em nossas IES.
Você já nos deu alguns caminhos. Concordo com você que, enquanto Coordenador, o professor deve se dedicar à gerência do curso. Entendo, como você, que ele não pode se afastar completamente da sala de aula, ou perderá o contato com os problemas do dia a dia. Será que os professores Solange e Durval concordam conosco?
Que tenhamos sucesso em nossas ações, em nossas IES.
Dom, 30 de Janeiro de 2011 18:01
Concordo plenamente, apesar de que este modelo ainda nao acontece. COmo disse o colega anteriormente o coordenador hoje tem que ser um super herói... horas e mais horas de sala de aula e poucas horas na coordenacao para vencer os problemas e pensar estrategicamente. De fato tem que ter muita convicçao da profissao ou popular "amor pela camisa".
As ideias mencionadas sao de fato proveitosas esperamos que as IES percebam essa necessidade, acredito que a força do mercado pode alterar essa forma de gestao.
As ideias mencionadas sao de fato proveitosas esperamos que as IES percebam essa necessidade, acredito que a força do mercado pode alterar essa forma de gestao.
Seg, 31 de Janeiro de 2011 09:09
Pessoal! Adorei as discussões aqui postadas. Vejo que tenho muito a aprender com vocês e estarei em contato frequente! Assumi a Coordenação de um Curso no inÃcio do ano passado e tudo é muito novo pra mim. Decidi que nesse ano irei fazer uma Pós em Gestão de pessoas pois tenho certeza que irá me ajudar. Um grande abraço a todos,
Ter, 01 de Fevereiro de 2011 18:16
Bom, de fato, gerir é bem diferente de coordenar. Proponho uma análise mais aprofundada do conceito de gestão e coordenação. Ela pode ser importante para identificarmos "onde estamos no mapa que temos nas mãos..." Sem saber onde estamos no mapa... Ele não serve para nada.
O que é gerir?
O que é coordenar?
Qual é a diferença conceitual?
Saibam que ela existe e com muita clareza e, quando solicitam que o coordenador seja um gestor, o que já virou moda na gestão das IES brasileiras, na verdade, nunca encontrei alguém que soubesse o que isso signfica ou representa. É uma transformação de grande impacto...
Abraços!
O que é gerir?
O que é coordenar?
Qual é a diferença conceitual?
Saibam que ela existe e com muita clareza e, quando solicitam que o coordenador seja um gestor, o que já virou moda na gestão das IES brasileiras, na verdade, nunca encontrei alguém que soubesse o que isso signfica ou representa. É uma transformação de grande impacto...
Abraços!
Qui, 03 de Fevereiro de 2011 16:11
