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Gestão Universitária

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Responder Discussão
Solange Denice Limberger Araujo
Wille, sob meu ponto de vista o coordenar refere-se ao desenvolvimento das atividades burocraticas, garantir que as normas e procedimentos sejam seguidos, dar suporte a professores e academicos. O fato de o coordenador ser hoje cobrado para exercer a gestao do seu curso e que as preocupacoes vao muito alem da burocracia, o coordenador acredito deve alem das suas tribuiçoes procurar desenvolver o curso a fim de dar sustentabilidade, pensar de forma estratéica afim de criar um diferencial no mercado competitivo.. nao sei se estou correta.. mas como gestor o coordenador assume um papel de líder no sentindo instrínseco da palavra...
Sex, 04 de Fevereiro de 2011 14:05
 
Wille Muriel
Gerir é decidir. Gerir profissionalmente é decidir com base em 1) Objetivos, e; 2) Recursos institucionais.

Coordenar não é decidir. A diferença está na autonomia para tomar decisões estratégicas. Coordeno o que? Os recursos, com a maior eficiência possível para atingir objetivos pre-determinados.

Não dá para exigir que o coordenador seja gestor se ele não tiver autonomia para tomar decisões estratégicas.
Ter, 08 de Fevereiro de 2011 19:02
 
Bruno Augusto Amador Barreto

Muito bacana o grupo, gostei das discussões.

Para aumentar um pouco, coloco um questionamento: sempre estamos falando de políticas para tudo, qual a política que as IES
possuem para os seus coordenadores?

O que vejo nas universidades são coordenadores despreparados, mal remunerados e cada dia com mais funções. Não podem nem coordenar e querem que sejam gestores. Pedem mais tempo no atendimento aos alunos, mas ganham mais em sala de aula que na função da coordenação.

Muitas vezes as orientações que os coordenadores recebem quando são contratados não fogem muito das indicações de como chegar a sua nova sala. Se pensarmos um pouco mais, nem as próprias IES sabem o que querem do coordenador.

Uma peça chave na organização, não vista como tal por muitas empresas. Muitos de nossos problemas e soluções podem estar nas coordenações dos cursos. Até que ponto valorizamos e incentivamos as atividades da coordenação? Quantos coordenadores, assim como os alunos, não vêm a hora de saírem da IES?

Não é difícil ver coordenadores reclamando e criticando suas próprias IES. Tem mais empresa preocupada em cobrar o horário que o coordenador ``bate o ponto`` que em ver o que ele faz quando está dentro da sua sala.

Sem uma política para os coordenadores e sem pensar o que são e para que servem, está bem difícil melhorarmos as coisas.
Sáb, 12 de Fevereiro de 2011 13:47
 
Mauricio Ribeiro da Silva
Bruno, você aponta questões absolutamente pertinentes, assim como outras que encontramos nos posicionamentos até aqui.

Entretanto, a questão crucial (a meu ver) é a que o Wille aponta: "sem saber onde estamos no mapa, ele não serve para nada".

O problema não parece ser o coordenador em pessoa, mas o que a IES requer da função. A verdade é que ela própria não sabe muito bem o que faz esta figura, nem mesmo o que deveria ela fazer.

Via de regra, o coordenador é contratado a partir do destaque acadêmico obtido em seu próprio curso, porém, as decisões que lhe cabem, com frequência, não dizem respeito a sua área de formação.

Neste caminho, a IES encaminha para seus cargos-chave, pessoas com boa vontade, mas sem conhecimento do território, dos objetivos, da tática. Mal comparando, seria como identificar o melhor soldado, promovê-lo a capitão de um grupo e colocá-lo no campo de batalha e dizer: "Lute!".

Certamente ele fará o que pode.

Alguns acertarão, outros, infelizmente, não serão capazes de conduzir o grupo ao sucesso.

Assim, se existe algo fundamental na figura do coordenador - a meu ver - é tanto a capacidade de liderar quanto a criatividade. Ambas deveriam ser características intrínsecas ao sujeito que se dispõe a esta tarefa. Em certo aspecto, pelo menos a primeira é possível aprender.

A liderança é a capacidade de levar tanto o grupo de alunos quanto de docentes a realizar os objetivos traçados. A criatividade, por sua vez, é a de superar as limitações de recursos e das regras impostas pela legislação.

Fora isso, penso que é responsabilidade da Instituição identificar o que se deseja do cargo, lembrando que as pessoas, em geral, não são extremamente competentes em tudo. Assim, creio que se buscam alguém que: a. é referência na área de formação; b. é criativo; c. é competente em liderança e resolução de conflitos (gestão de recursos humanos); d. capaz de traçar políticas de captação e retenção de alunos, ofertando em nível adequado à realidade da IES e expectativas dos clientes os serviços educacionais (marketing); e. identificar estratégias de controle e maximização de lucros (finanças); f. acompanhar a evolução do Projeto Pedagógico do Curso, ajustando os caminhos, resultados, acompanhando o desenvolvimento do alunado (produção ou realização do serviço), possivelmente não encontrarão ou, se encontrarem, talvez devessem conduzí-lo a um cargo maior.
Seg, 14 de Fevereiro de 2011 11:44
 
Wille Muriel
É o que vocês dizem mesmo. A questão não é se o coordenador deve ou não ser um gestor.
A questão é que você pode trabalhar com o coordenador, coordenando recursos para a maior eficiência possível, ou seja, apenas no nível da execução. Mas para isso ele deve conhecer quais são os objetivos da IES com o curso, de uma forma muito clara.
Se for para trabalhar como gestor a ele deve ser dada maior autonomia. Aí deve-se avaliar em que medida este coordenador é capaz de lidar com a autonomia e principalmente, qual é a sua proposta para o curso, ou seja, o que ele pretende fazer na sua gestão (qual é o plano?)
Se for para ser líder será preciso capacitá-lo ou identificar uma liderança capaz de alinhar-se políticamente com a IES e eticamente com a educação.
Enfim, o problema é conceitual. A turma não sabe a diferença entre coordenar, gerir ou liderar.
Sex, 25 de Fevereiro de 2011 07:54
 
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