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Dênio Mágno da Cunha
Pessoal, uma outra atividade que faço nesse momento de apresentação - na disciplina de Pesquisa de Mercado - é, após dar as boas vindas (falar o nome, dizer que sou o professor da disciplina), perguntar o que os alunos gostariam de saber a meu respeito. Ai fico em silêncio e durante um bom tempo fica aquele silêncio em que alguns riem, outros falam para outro perguntar, e por ai vai. Quando está beirando a impaciência, faço mais ou menos a seguinte fala:
Qual é o nome dessa disciplina? eles respondem e então explico "que a primeira coisa que um bom pesquisador precisa aprender é saber fazer perguntas e que devemos a cada momento colocar esse aprendizado em prática. Portanto, é hora de começar. Vocês irão trabalhar comigo durante os próximo xx meses. É hora de me conhecer. O que vocês querem saber a meu respeito?"
A partir daí é só pergunta e o diálogo acontece.
No prosseguimento da disciplina, esse exercício se torna emblemático e há um aperfeiçoamento continuo da forma de perguntar, pois quando há oportunidade, vou apontando formas diferentes de realizar uma mesma pergunta.
Alguém tem algum outro exemplo de atividade que utiliza no primeiro dia de aula?
Wille MurielWille Muriel em Sex, 04 de Fevereiro de 2011 17:22

Eu já vi você fazendo esta dinâmica e é muito boa. Saber perguntar é algo fundamental, não apenas ao pesquisador, mas a qualquer tipo de profissional. O médico que não pergunta não faz bons diagnósticos; o engenheiro que não pergunta não trabalha com eficiência; o educador que não pergunta se isola em sí mesmo; o gestor que não sabe fazer perguntas não compreende o que o ambiente lhe diz e por aí vai.
Eu trabalho com o Enigma das Gaivotas. Lanço um enigma e os alunos devem chegar nas respostas, perguntando. Eu só posso responder com as palavras "sim", "não" ou "pergunta irrelevante". Fico uns 40 minutos nesta dinâmica. É interessante como os alunos não sabem perguntar. Eles ficam todo o tempo indicando a solução do enigma, mas não fazem perguntas. Vou corrigindo até criar alguma disciplina e, ao longo do semestre, vou relembrando sobre o enigma das gaivotas. É bem legal.

Qui, 03 de Fevereiro de 2011 10:06
 
Sonaly
BN, meu nome é Sonaly, sou Pedagoga e Psicóloga, com pós nas áreas de Psicologia de Trãnsito, Engenharia de Tráfego e Psicologia Organizacional. Sou professora universitária e espero aprender, trocar e quiça disponibilizar os conhecimentos nas minhas principais áreas de atuação.

Abraços,

meu email para contato: s_beatrizf@hotmail.com
Wille MurielWille Muriel em Sex, 04 de Fevereiro de 2011 17:16

Obrigado pela oportunidade Sonaly. Sei que temos muito o que trocar.

Qua, 02 de Fevereiro de 2011 17:41
 
Nilton Facci
A estratégia da flexa realmente é interessante. Já ouvi outros exemplos similares, tais como a utilização de roupas muito diferentes; flores; ficar girando chave de veículos, entre outros. Vários depoimentos têm mostrado um problema: vários alunos acabam prestando mais atenção ao objeto do que a mensagem que o professor está passando. Muitas vezes, na primeira aula, faz-se o "contrato" com os alunos. Como serão as atividades; sobre o programa da disciplina; disciplina em sala de aula; avaliações, etc. O que muitos comentam é que, pelo fato de levar algum objeto em sala de aula, os alunos acabam não prestando atenção a esse "contrato", provocando em várias outras aulas a repetição. Talvez seja interessante, quando levar algum objeto, ou atividade não comum na disciplina, evitar trabalhar com temas importantes. De qualquer forma, dependendo das características do tema e da disciplina, é uma boa idéia, de vez em quando, mudar a rotina. Parabéns pela iniciativa.
Dênio Mágno da CunhaDênio Mágno da Cunha em Qui, 03 de Fevereiro de 2011 11:55

A atividade deve sempre ser relacionada com o escopo da disciplina, isto é muito importante. Utilizo a flexa em disciplinas que utilizam símbolos ou possuem símbolos em seu conteúdo. Dessa forma, de uma jeito ainda não perceptível para os alunos, demonstro a relevância do simbolismo, do agregar um significado a um objeto. Dentro de um dado contexto, objetos ganham significados diferenciados. Não pode, de fato, ser simplesmente levar um objeto qualquer, que não tenha representatividade ou continuidade nos demais dias de trabalho.
O interessante é que, em algumas turmas, mesmo não sendo a intenção, quando faço o contrato, os temas relacionados à flexa surgem e são validados pela turma - foco, direcionamento, concentração.

Wille MurielWille Muriel em Sex, 04 de Fevereiro de 2011 17:15

A estratégia do objeto poderia ser aplicada institucionalmente, criando um primeiro momento de comunicação clara com o aluno, do alinhamento pedagógico do curso. O problema é fazer turma "comprar a ideia"...

Qua, 02 de Fevereiro de 2011 13:57
 
Fátima Santos
Olá,
Sou Fátima Santos.Estou chegando agora. Espero trocar muitas ideias e experiências.
Abs.
Fatima
Wille MurielWille Muriel em Sex, 04 de Fevereiro de 2011 17:11

Seja bem-vinda Fátima. Você é professora?

Qua, 02 de Fevereiro de 2011 08:58
 
Dênio Mágno da Cunha
Meu primeiro comentário. Durante um bom tempo, no primeiro dia de aula, levava uma flexa (dessas utilizadas por esportistas) junto a minha mochila. Quando entrava em sala de aula, ficava com a flexa nas mãos, sem explicar o motivo. Ao final, invariavelmente, alguém me perguntava o porque da flexa. E eu explicava que ela era um símbolo daquele momento, em que partíamos em direção a um alvo; explicava que no Budismo, uma das artes mais cultuadas era a do Arqueiro Zen, que integra-se tanto ao arco e a flexa, que formavam um só objeto indo em direção ao alvo.
O resultado desse estranho objeto em sala de aula sempre foi positivo, a ponto de cobrarem ou lembrarem da flexa durante o semestre.
Acredito que atividades ou ações que falem de objetivo, concentração, alvo etc. são sempre úteis nesse início de período.
Tiago Muriel CardosoTiago Muriel Cardoso em Ter, 01 de Fevereiro de 2011 17:02

Ótima a estratégia. Forma descontraída de se apresentar aos novos alunos. Quebra um pouco o gelo e ao mesmo tempo reforça a seriedade e compromisso que todos devem ter com o objetivo.
Mais uma que levo da rede MEBOX para casa ou para a sala de aula.

Wille MurielWille Muriel em Sex, 04 de Fevereiro de 2011 17:11

É excelente ideia a de criar um símbolo que represente um compromisso comum, ou seja, um alvo. Muito bom.

Ter, 01 de Fevereiro de 2011 14:37
 

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