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Wille Muriel
KKKkkkkkk!!!! Não vou te ajudar a reter seus alunos com meus solos Rodrigo (kkkkkkk!!!!)
Mas é interessante esta iniciativa do curso de música. Desde a minha época na UFMG já contava com vários alunos que atuavam nas igrejas. Primeiro vieram os protestantes e depois até os católicos. Há um movimento no Brasil, que me parece ser muito claro quando vou a alguma igreja (já fui em várias e de várias religiões): A música tem melhorado bastante nas igrejas e eles estão buscando uma formação musical para os encontros e também para formar crianças no trabalho que desenvolvem junto à comunidade. Tudo isso é muito bom e vocês estão no caminho certo, pois pensam autonomamente e com maior profundidade (não vão apenas na onda do que está dando certo...)
Sáb, 30 de Abril de 2011 10:19
 
Rodrigo Gabriel Moises
Wille, vivenciamos aqui este dilema demanda do mercado X interesse do aluno, que muitas vezes são divergentes. Os cursos tecnólogos, p.ex, que estão em ascensão nos grandes centros, sofrem preconceito no interior goiano, onde os alunos ainda querem os tradicionais Direito, Administração e Enfermagem. Mesmo assim, insistimos com cursos promissores como TI e Alimentos. Também acredito que existem cursos que apesar de não serem tão disputados, agregam valor a IES. Estamos trazendo o Curso de Música (que vc conhece bem), que é pouco atrativo para as IES privadas, mas no nosso caso vem somar com nossa proposta de responsabilidade social (atuamos na cultura). Aliás, vc não gostaria de ministrar a aula inaugural de nosso curso de música, com algum solo daqueles que estão no youtube ?
Qui, 28 de Abril de 2011 08:57
 
Wille Muriel
(continua 8...)
Outro aspecto fundamental para o processo de captação de alunos diz respeito à organização da IES para estruturar um setor específico para a análise de pesquisas sobre oportunidades e tendências do mercado do ensino superior. É preciso conhecer os dados relativos ao crescimento demográfico, níveis de escolaridade da população, desenvolvimento das profissões e percepção da demanda, aumento ou diminuição do poder de compra, enfim, dados que podem se transformar em informações importantes para o posicionamento da oferta educacional da IES.
Uma questão que gera polêmica na gestão de IES: Devemos estruturar nossa oferta apenas para as demandas do mercado ou impor a nossa oferta para que o mercado se identifique com ela, pela qualidade ou por uma proposta diferenciada? Olha, não faz sentido pensar que o mercado só quer cursos sem qualidade acadêmica. É preciso compreender as limitações impostas por um sistema educacional deficitário no ensino básico, sobretudo, no ensino médio e, por outra ótica, perceber os impactos de fenômenos planetários como a globalização no comportamento dos acadêmicos. Eles querem tudo muito rápido, muito aplicado. Eles querem um emprego, uma casa, um carro, uma família, uma carreira de sucesso e, em casos mais extremados, querem a eterna juventude.
Isso não ocorre por conta da burrice. Burrice é pensar que hoje em dia as pessoas já não são tão inteligentes quanto antes. Pode haver sim, certa “pobreza política” segundo nosso entendimento, mas não penso que eles são essencialmente “menos exigentes”.
Uma educação transformadora deve incitar a reflexão dos indivíduos para um novo significado. Mas isso não se viabilizará por meio da pregação habitual em torno das responsabilidades, deveres e compromissos. Eles não dão a menor bola para este tipo de abordagem.
Então, como sensibiliza-los? A resposta para esta questão passa pela observação do que é capaz do sensibiliza-los. O fazer? O pensar? O manifesto? A colaboração?
As mudanças na relação humana indicam riscos e oportunidades para a gestão das IES. Como dizia o grande amigo e saudoso Prof. Antônio Carlos Gomes da Costa, na relação humana com os outros vemos o individualismo, a competição e a exploração e uso instrumental do ser humano. Mas por outro lado, vemos uma ressignificação dos laços interpessoais na família, na escola, no trabalho e nas relações afetivo-sexuais. Na relação com a natureza vemos a quebra e o desequilíbrio dos ecossistemas. Por outro lado, vemos a busca pela sustentabilidade. Na relação transcendente da vida vemos a perda de sentido e, ao mesmo tempo, um repensar dos significados.
Cabe à IES auxiliar as pessoas na resolução desta crise ontológica, resultante talvez, do desenvolvimento desequilibrado do ser humano ao longo do processo civilizatório.
Então a questão não é se vamos ou não atender as demandas do mercado. A questão é como vamos nos posicionar sem perder de vista o projeto institucional, aquele voltado para o desenvolvimento da sociedade por meio da educação.
Estas considerações são importantes para a elaboração de boas práticas de captação de alunos, pois identifica mercados e estabelece um posicionamento institucional capaz de conviver com as características de um mundo que nos parece tão complexo.
Ter, 26 de Abril de 2011 17:04
 
Wille Muriel
Pessoal, esta semana darei uma folga para vocês. Saio para cuidar da família aproveitando o feriado do dia 21 de abril. Retorno a partir do dia 25 de abril.
Grande abraço. Boa Páscoal para todos.
Sáb, 16 de Abril de 2011 22:22
 
Wille Muriel
(continuando 7...)
Depois de buscar as alternativas, os candidatos fazem a opção. No Brasil, buscam várias instituições, pois não percebem com clareza as principais diferenças nas propostas. E assim, fazem vários processos seletivos.
Mas antes, inscrevem-se em vários processos. Com as possibilidades de inscrições online tudo fica mais fácil para que o candidato faça a inscrição e simplesmente não apareça para fazer as provas de processo seletivo. Isso gera prejuízo para a IES.
Mas há como agir pro ativamente nesta fase do processo seletivo (veja que aqui já considero o ato da inscrição como parte do processo seletivo...) se as inscrições são online e a comissão de processo seletivo contar com as coordenações de cursos para estabelecer contatos com os candidatos é menos provável que ele apareça para fazer o processo seletivo. Algumas IES já se adiantam na solicitação de alguns documentos, envolvendo o candidato na medida em que ele percebe que já está em fase adiantada com a IES e que, se não reconhecer qualquer diferença entre as opções pode optar pela IES que já iniciou a fase de matrícula. Esta tática é utilizada em muitas universidades americanas.
Neste estágio temos outra excelente oportunidade para “encantar o nosso futuro aluno.” Um processo seletivo organizado, bem pensado, contextualizado com os cursos, num ambiente acadêmico excelente, tudo isso é fundamental para comunicar o valor da IES e assim influenciar na decisão futura do candidato. Neste momento toda a comunicação deve estar voltada para tornar tangíveis, a missão, valores institucionais, projetos diferenciados ou propostas de ensino / aprendizagem. É neste momento que o campus universitário faz a diferença, que a marca da IES faz a grande diferença, que uma excelente biblioteca ou espaços de convivência fazem a diferença...
Dica: Ao fazer a inscrição ao processo seletivo encaminhe para o e-mail do aluno um filme institucional bem feito, quero dizer... Com um belo roteiro. Algo tocante, capaz de sensibilizar o aluno para o papel que a sua IES pode cumprir na vida dele. Evite: 1) Vídeos babacas que tentam apenas “falar a linguagem do aluno.”; 2) Vídeos institucionais frios, com linguagem de reportagem (urck!!!!). Segue um exemplo de um bom vídeo institucional, considerando-se os objetivos e os veículos da mídia:


(continua 8...)
Qua, 13 de Abril de 2011 16:12
 

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