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Já obtive relatórios de avaliação in loco sem conceito. Impugnamos o relatório com a argumentação que é necessário valorar em um dos conceitos (1 a 5) e a CTAA reformou os pareceres.
Abigail França Ribeiro em Qua, 11 de Maio de 2011 10:53 | Remover
Thiago,
A verdade é que nossas entidades representativas não são representativas. A sensação que tenho é que os membros de suas diretorias só estão preocupados em resolver os problemas de suas próprias instituições, mais ou menos assim: - Cada um por si, e Deus por todo mundo.
O MEC edita as normas, e nós nos calamos, aceitamos. Depois, cada uma se ajeita para resolver seus problemas com o MEC.
O Dr. Edgar Gastón, da CONSAEJur, ensina: - As IES devem se insurgir contra a norma. Não depois, contra o conceito baixo (SC, 1, 2). Aí, Inês já é morta!
Veja a PN 23. Ela fala sobre o remanejamento de vagas. O Aumento do número de vagas pode ser feito por intermédio do sistema E-MEC, sem a necessidade de autorização para tal, desde que o curso seja reconhecido. Verifique o item "alterações de menor relevancia" no sistema E-MEC para realizar este procedimento
Rubem Alves*
“Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes cantadores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram do-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas, e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam por Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranqüilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas com os sabi-ás... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor escrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e cenários para uma inquérito” - Onde estão os documentos dos seus concursos?” E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem. Não haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram, simplesmente...
- Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.
E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...”
MORAL: em terra de urubus diplomados não se ouve canto de sabiá.
* ALVES, Rubem. Estórias de quem gosta de ensinar. São Paulo, Cortez, 1991, p. 61-2
Essa é ótima. Estou copiando e postando no Grupo Espaço Cultural